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Quinta-feira de violência em Niterói

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Foto: Andréa Meirelles

A última quinta-feira de outubro foi de assaltos e perseguições em Niterói. Ao menos dois casos choraram os moradores do município. O primeiro aconteceu em São Francisco, onde uma família foi rendida por bandidos dentro da própria casa e teve vários pertences levados. No segundo caso, uma perseguição culminou numa troca de tiros e quatro baleados.

Na noite de ontem (29/10), um carro foi roubado no Fonseca, localizado na Zona Norte da cidade, por cinco homens. De acordo com relatos da Polícia Militar, os bandidos que estavam no automóvel atiraram contra policiais que faziam patrulhamento no Ingá, dando início a uma perseguição que só terminou na Avenida Almirante Ary Parreiras, em Icaraí, quando um dos ladrões perdeu o controle do carro que acabou capotando. Várias imagens do acidente foram registradas pela população e acabou tomando conta das redes sociais.

Ainda, segundo a PM, dos cinco bandidos, três foram baleados, além de um policial, que sofreu um ferimento na altura do abdômen, mas que não corre risco de morte, já que foi protegido pelo colete.

Os criminosos feridos foram levados para hospitais da região. Segundo o comandante do 12ºBPM (Niterói), coronel Fernando Salema, os cinco assaltantes são do Complexo do Caramujo.

Família é rendida em São Francisco

Na noite de quarta para a madrugada de quinta-feira, uma família passou por momentos de terror quando se tornou refém de 12 bandidos na Rua Eurico Batista, em São Francisco. Foram levados do imóvel eletrodomésticos, jóias, dinheiro e dois automóveis.

De acordo com informações do jornal O Fluminense, o grupo de assaltantes invadiu a residência por volta das 23h. Os bandidos entraram no local pelos fundos da casa, que dá para um mata fechada. Uma amiga da família que estava na casa foi obrigada à acompanhar um dos bandidos até um caixa eletrônico em Icaraí e sacar R$ 400, sendo liberada em seguida.

A ação criminosa durou cerca de quatro horas. O coronel Salema garante que a região é patrulhada por policiais 24 horas por dia.

O presidente do Conselho Municipal de Segurança e membro do Conselho Estadual, Moacyr Chagas, se pronunciou sobre o caso e disse que a cidade precisa de um número maior, não só de policiais militares, como também de policiais civis.

De acordo com a Polícia Civil, imagens das câmeras de segurança da região serão analisadas. Ninguém sofreu agressões físicas, apenas psicológicas.


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