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Dois anos do Pacto Niterói Contra Violência com queda da criminalidade

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Completa este mês dois anos do Plano Municipal de Segurança Pública de Niterói, conhecido como Pacto Niterói Contra a Violência. O saldo é positivo: em janeiro de 2018 os indicadores do Instituto de Segurança Pública (ISP) registraram 1.259 roubos de veículos, no mesmo período de 2020 o número caiu para 312. Os crimes também diminuíram, de janeiro a julho de 2018 o número era de 3.020 crimes, enquanto em 2020 foram 928 ocorrências.

Segundo o Prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, programas como o Niterói Presente e Proeis, presente em oito bairros da cidade, foram de extrema importância para o projeto:

“O Pacto Niterói Contra a Violência, da Prefeitura em cooperação com as forças públicas de segurança tem produzido resultados extraordinários. Vamos seguir investindo em inteligência com o CISP, no Niterói Presente, no fortalecimento da Guarda Municipal e na prevenção. Nós estamos vencendo a batalha contra a violência em Niterói e chegamos aos menores índices de criminalidade dos últimos 20 anos graças a esse trabalho integrado”, disse o prefeito Rodrigo Neves.

Para o diretor do Instituto Cidade Segura, Alberto Kopittke, que fez parte do planejamento do Pacto, a mudança de concepção de segurança pública torna Niterói um modelo de gestão na área.

“Em vez de ser um plano reativo e desintegrado, o Pacto é ativo e integrado. Ele envolve ações que vão da prevenção ao policiamento. Niterói passa a ser protagonista pela velocidade que implementa os projetos, pelos resultados alcançados e pelo volume de recursos investidos”, complementa Alberto.

O Pacto Niterói Contra a Violência também conta com a participação da população através de canais de comunicação. No primeiro ano de atuação as denúncias aumentaram 14%, de setembro de 2018 a julho deste ano foram registradas 6822 denúncias.

Um dos diferenciais do Pacto Niterói Contra a Violência é englobar uma série de programas não só de combate à violência, mas ações sociais e de prevenção. Um dos exemplos é o Programa Escola da Família, criado para fortalecer o vínculo afetivo da gestante com o bebê e com os familiares. Durante a pandemia, o programa continuou atuando em parceira com o Consultório de Rua. As gestantes em situação de rua foram acolhidas e os primeiros frutos foram positivos, de acordo com o depoimento das participantes.


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