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Ato em defesa da retomada da indústria naval e do Comperj acontece nesta segunda-feira
Uma reunião entre os chefes do Executivo de 15 municípios que compõem o Conleste (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense) traçou, na semana passada, o planejamento final do ato “Juntos pelo Comperj”, que acontece nesta segunda-feira, a partir das 14h, em frente da sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro.
O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, afirmou que hoje a Prefeitura funcionará em meio expediente e os servidores serão liberados para participarem da manifestação em prol do Comperj e da recuperação da indústria naval da região. Ele falou que espera a adesão de milhares de pessoas de Niterói.
“A luta pela retomada do Comperj não é apenas da cidade de Itaboraí, como também de Niterói. Esse ato acontece, também, em defesa da indústria naval, já que nossa região é o principal pólo do país. Aqui há empresas e estaleiros que estão construindo grandes embarcações, petroleiros, navios de apoio, logística pra atividades para a cadeia produtiva do óleo e do gás e plataformas. Portanto, nós temos um cluster offshore marítimo e naval. E essa região não pode ser penalizada com o retrocesso de uma política de contratação de embarcações, navios e plataformas no exterior. Tenho certeza de que será um grande ato. Vamos mobilizar trabalhadores, empresários, líderes políticos e o povo da nossa região”, opinou.
O prefeito de Itaboraí, Helil Cardozo, afirmou que espera reunir cerca de 10 mil pessoas na manifestação desta segunda-feira. Ele destacou a importância do ato.
Rodoviários participam do ato
Além do Conleste, rodoviários de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá também participam do ato em defesa do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. Os trabalhadores seguirão de barcas para a manifestação. Pelo menos 650 rodoviários foram demitidos com a crise que se instalou no Comperj.
“É um momento de união de todos os trabalhadoras, pois centenas de famílias estão passando necessidades, agora, em função da irresponsabilidade de uma minoria. O que estão fazendo com o Comperj é ilegal, imoral e só engorda o bolso de poucos”, afirmou o presidente do Sintronac, Rubens dos Santos Oliveira.
