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Igrejinha de Itaipu – História viva de Niterói

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igreja4Tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural, em 1978, a Paróquia de São Sebastião, ou, mais conhecida, Igrejinha de Itaipu, é parte viva da história colonizadora de Portugal em Niterói. Construída em 1650, por padres jesuítas, o local atendia à catequese de escravos, índios e pescadores livres da região, que até então era apenas uma comunidade com intensa atividade econômica na produção de açúcar e aguardente.

O final da construção da igreja aconteceu em 1716, quando foi oficialmente inaugurada. Cinco anos mais tarde, em 1721, através de decreto do rei de Portugal, D. João V, a igreja foi elevada a condição de paróquia independente. Três décadas depois, pelo alvará de 12 de janeiro de 1755, foi fundada a freguesia de São Sebastião de Itaipu, tendo como seu primeiro pároco o Padre Manuel da Costa.

Devido a expulsão dos jesuítas do território luso-brasileiro, em 1759, a freguesia de Itaipu, tornou-se um local de importantes interesses da coroa Portuguesa. Pela região ser praticamente o único ancoradouro entre o Atlântico e a Baía de Guanabara, a coroa passou a dar maior atenção ao rincão, fazendo do local um ponto estratégico para a defesa de invasões estrangeiras.

Esse novo povoamento acabou tornou a região um local de significativo crescimento territorial e econômico. Enquanto as terras entregues a Arariboia (referente a freguesia de São Lourenço), mal conseguiam sustentar a população que ali vivia, Itaipu prosperava intensamente com a exportação de alimentos para o Rio de Janeiro.

Casa “Mal Assombrada”- Depois de várias décadas usada como a principal paróquia para missas e festividades da região, a igreja de São Sebastião se encontrava, estruturalmente, em situação precária. Em 1839, o então futuro Visconde do Uruguai providenciou as obras de recuperação, mas que por diversas vezes foram interrompidas. Somente em 1889, ano da Proclamação da República, a igreja foi totalmente restaurada, pela própria comunidade, para a realização da festa do padroeiro.

Nesse período, com a separação Igreja / Estado, a administração da paróquia foi entregue ao bispado do Rio de Janeiro, já que a diocese de Niterói sequer existia. As famílias da localidade, em grande parte fazendeiros, passaram a cuidar da igreja, que, em 1897, passou à jurisdição de São Gonçalo. igreja5

Em 1908, por falta de padres que não pudessem assumir a administração da igreja, o então bispo de Niterói, Dom Francisco do Rego Maia, transferiu a paróquia para a matriz de Nossa Senhora da Conceição, no bairro de Jurujuba,e, mais tarde, à de Rio do Ouro, ficando assim abandonada por exatos 69 anos, sendo chamada na época de “casa mal assombrada”.

Durante esse tempo, alguns padres celebravam a Santa Missa a pedido dos fiéis, até que em 1977, chegou um novo pároco para Itaipu, o Missionário Redentorista Padre Lúcio Pinho, nomeado pelo Bispo D. José Gonçalves da Costa. Ao chegar, encontrou a matriz em profundo abandono, tendo em sua frente a difícil tarefa de restaurar o prédio e reativar o trabalho pastoral e a comunidade.

Palotinos – Após um grande trabalho de reestruturação, em 1983, tomaram posse da paróquia, os padres poloneses da Sociedade do Apostolado Católico, Palotinos, tendo como seu primeiro pároco o Padre. João Sopicki , Sac.

Ao longo destes últimos 30 anos, os padres Palotinos realizaram diversas reformas e obras, construção de novas capelas nos diversos bairros da Região Oceânica de Niterói e também em Itaipuaçu, Maricá. Com o carisma Palotino reavivaram a Fé da comunidade, que hoje participa, ativamente das santas missas celebradas na Matriz e Capelas, e reacenderam a caridade no coração dos Fiéis que hoje participam e ajudam nas diversas pastorais e movimentos, mantendo viva a igreja de Cristo na região.


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