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Violência: comércio sofre represália do tráfico

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Vizinhos de comunidades controladas pelo tráfico, Supermercados de Niterói estariam sendo alvo de extorsão

A Polícia Civil investiga se a ordem para ataque a um mercado na manhã do último domingo, na Rodovia RJ-100, em Maria Paula, teria sido dada pelo chefe do tráfico da comunidade do Campo Novo, que está preso.

O estabelecimento, que estava fechado no momento da ação, teve a fachada atingida por mais de 10 tiros. Na segunda-feira (28), o mercado funcionou normalmente e as marcas dos disparos nos vidros foram cobertas por cartazes de promoções.

O caso foi registrado na 75ª DP (Rio do Ouro), e segundo investigadores, os traficantes teriam pedido 40 cestas básicas na sexta, dia 25, mas como não teriam sido atendidos, o mercado sofreu a represália. A polícia já sabe que bandidos em duas motos passaram atirando.

Segundo funcionários de alguns supermercados em Niterói, criminosos estariam exigindo pagamentos para permitir o funcionamento dos estabelecimentos sem que ocorram incidentes violentos. Eles também estariam exigindo a doação mensal de cestas básicas que seriam distribuídas nas comunidades. Ainda estariam impondo cotas para que vagas de trabalho nos estabelecimentos sejam preenchidas por moradores das comunidades.

Além disso, quando ocorre o aniversário de algum traficante ou outra comemoração na comunidade, os mercados teriam que ceder “comes e bebes” para as festas. As cestas básicas e outras doações seriam usadas, ainda segundo funcionários, para a “compra” de votos que beneficiariam políticos “alinhados” com a criminalidade. Procurada para comentar o assunto, a Associação dos Supermercados do Estado do Rio não se pronunciou.


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