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“DENGUE”
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Fruto da Terra: Baby do Brasil

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Baby Consuelo, a Baby do Brasil, também é Baby “Niterói”! Filha de uma família tradicional niteroiense, a artista, que completou 60 anos de vida, em 2012, nasceu e viveu toda sua infância e adolescência no Bairro Vital Brazil, até explodir como uma das melhores cantoras do país, no início da década de 70.

O talento de Baby para a música já era notório desde sua infância. Começou a cantar e tocar violão muito cedo, chegando inclusive a vencer um festival de música em Niterói aos 14 anos, interpretando uma canção do maestro Eduardo Lages. No entanto, para buscar o sonho de ser artista, Baby teve que abrir mão de todo o conforto que tinha em casa. Garota de classe média, aos 17 anos simplesmente fugiu da família para tentar virar uma estrela nacional. No final da década de 60, Baby, morando em Salvador, na Bahia, começou a frequentar lugares onde a música brasileira estava em efervescência.

Foi em um show da dupla Caetano Veloso e Gilberto Gil, o “Barra 69”, despedida dos artistas do Brasil, exilidados pelo Regime Militar, que Baby conheceu o guitarrista Pepeu Gomes, que, aos 17 anos, já se destacava tocando na banda de Gil. A paixão de Baby e Pepeu foi avassaladora. Tanto que os dois, jovens e com pouco dinheiro, chegaram a morar, aproxidamente, debaixo da Ponte de Piatã.

Novos Baianos – Mas a vida de Baby e Pepeu não demoraria muito à decolar. No mesmo ano, eles conheceram nomes como Moraes Moreira, Luiz Galvão e Paulinho Boca de Cantor, que faziam músicas juntos. Impressionados com o talento do casal, eles os convidaram para fazer o show, “O Desembarque dos Bichos Depois do Dilúvio Universal”, no Teatro Vila Velha. Depois disso a amizade foi crescendo, os nomes dos músicos também foram ganhando expressão, até que Pepeu, chamado por Gal Costa teve que seguir para o Rio de Janeiro, para a turnê da artista. Depois de um tempo, Baby também regressou para o Rio, assim como Moraes Moreira, que convidou a cantora para fazer parte de uma nova banda, os “Novos Baianos”.

No ano seguinte, em 1970, os Novos Baianos lançou seu primeiro disco, “É Ferro na Boneca, que colocou a banda na mídia nacional. Pouco tempo depois, o grupo se muda para um sítio em Jacarepaguá, laboratório para criação daquele que viria a ser o LP de maior sucesso de sua história, o “Acabou Chorare”, eleito, décadas depois, pela revista Rolling Stones Brasil, como “o maior álbum de música brasileira de todos os tempos”. Baby e Pepeu permaneceram no grupo até 1978, quando cada um seguiu carreira solo.

O primeiro álbum solo de Baby, “O Que Vier Eu Traço”, atingiu grande sucesso de mídia e de vendagem. Seu primeiro hit foi a canção “Menino do Rio“, de Caetano Veloso, composta exclusivamente para Baby. Já em segundo disco, “Pra Enlouquecer”, novo campeão de vendas, Baby aparece na capa do LP ao lado de quatro de seus (futuros) seis filhos com Pepeu: ‘Riroca (que viria a trocar seu nome para Sarah Sheeva), Zabelê, Nana Shara e Pedro Baby. Os quatro tornaram-se músicos, e as três garotas viriam a formar a girl-band SNZ.Baby ainda daria à luz outros dois meninos: Krishna Baby (que aparece na contracapa do disco que leva o nome da criança, de 1984) e Kriptus Baby (presente na capa do álbum “Sem Pecado e Sem Juízo”, do ano seguinte).

Separação e espirtualidade – Depois de 18 anos de casados, Baby e Pepeu se separaram alengando busca de espiritualidade. No fim da década de 1990, Baby se tornou evangélica, mantendo sua carreira de cantora ao mesmo tempo que se tornou pastora da Igreja Ministério do Espírito Santo de Deus, se autodenominando uma “popstora”. Neste período casou-se com o produtor musical Nando Chagas. O casamento durou 8 anos.

Do Brasil – Após gravar um especial com os Novos Baianos “Infinito Circular”, em 1997, Baby assumiu de vez o nome artístico Baby do Brasil. Ela também escreveu um livro chamado “Peregrina … Meu Caminho no Caminho”, onde conta a sua passagem pelo caminho de Santiago de Compostela, na Espanha.

Documentário – Atualmente Baby está em produção do filme documentário “Apopcalipse segundo Baby”, direção do ex-estudante da Universidade Federal Fluminense UFF) Rafael Saar, uma cinebiografia da artista, com previsão de lançamento para 2014.

 

 


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