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“DENGUE”
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Na largada do Cariocão, Flamengo e Vasco vencem enquanto Botafogo e Fluminense tropeçam.

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Começooooou! O Campeonato mais charmoso do Brasil começou nesse fim de semana com os quatro grandes clubes do Rio disputando o título da Taça Guanabara (o que levará à uma vaga na finalíssima).

Fluminense x Volta Redonda
O tricolor das Laranjeiras tem toda a atenção voltada para si. De uma maneira negativa, eu diria. Isso porque as saídas de grandes jogadores titulares como Sornoza, Marcos Jr., Richard, entre outros… Resultou numa queda de qualidade enorme na equipe. Agravada também pela falta de reposição à altura dessas peças. Há quem diga que o Flu tem que abrir o olho até no Campeonato Carioca para não naufragar. Mas, independentemente disso, na estreia contra o Voltaço, as coisas não se saíram muito bem.

O estilo do novo treinador, Fernando Diniz, ficou bem em evidência após a necessidade de sair tocando a bola. O estilo conhecido como ‘Tik-Taka’ que marcou com Guardiola é presença certa (ou pelo menos inspiração) no futebol que os times de Fernando procuram apresentar. Só que fazer isso com jogadores de nível bem limitado e sem os titulares contratados complica bastante. E foi o que aconteceu: roubada de bola do Volta Redonda, desorganização da defesa e pênalti. Logo, 1×0. Na volta do intervalo, o Fluminense foi mais incisivo, ainda que tenha faltado velocidade, e numa dessa conseguiu empatar a partida.

Algo a ressaltar é que o jogo terminou com 70% de posse de bola para o Tricolor que trocou 534 passes contra 98 da equipe da Cidade do Aço. A tática também mostrou-se interessante. Após iniciar com um clássico 4-3-3, Fernando Diniz pediu para que Airton se posicionasse entre os zagueiros e o time passou para um 3-6-1 com laterais liberados e meio campo congestionado para obter o domínio do território. Enfim, é promissor o que o novo professor propõe, mas a falta de qualidade será um grande empecilho. A questão é: Torcida e jogadores terão paciência para esperar 7, 8 rodadas de amargura até conseguir deslanchar ou ele já é carta marcada para ser demitido? Uma coisa é certa: o Cariocão serve para pouquíssima coisa, afinal, se ganha é porque não passou de obrigação, mas se perde, tenha certeza que a demissão paira sobre o céu do clube. Foi assim com Carpeggiani e Felipe Conceição, técnicos ano passado de Flamengo e Botafogo, respectivamente.

Vasco x Madureira
É notório que o Vasco passa por uma crise enorme. Até atraso no pagamento da água do clube foi divulgado recentemente. E, logicamente, o reflexo no futebol é perceptível. Ainda mais com o quase rebaixamento no Brasileirão de 2018. Para 2019, o Vascão contratou uma boa quantidade de jogadores e, particularmente, queria parabenizar essas contratações. Dentre as limitações financeiras e o abismo monetário que gira em São Januário, as opções sugeridas pelo técnico Alberto Valentim foram boas e têm tudo para agregar a equipe.

Contra o Madureira, o resultado mínimo de 1×0 para o Gigante da Colina foi bom. Um amigo me disse que o Vasco goleou de 1×0, após eu perguntar sobre o resultado. E esse deve ser o pensamento do torcedor. Jogo após jogo, todo resultado positivo deve ser bastante comemorado.

Falando de reforços, o destaque fica por conta de Ribamar (foto) e Lucas Mineiro. O ex-atacante do Botafogo mostrou que continua forte e rápido, e não é errado imaginarmos uma jogada na ponta com cruzamento para o gol de Maxi López. Ou uma correria generalizada com Pikachú na outra ponta do campo. Enfim, o Vasco é promissor e pode aparecer numa final de Carioca, visto que é uma competição de tiro curto. Já no Brasileirão as coisas são difíceis. Jogar 38 jogos é brabo e demanda vasto elenco, coisa que o Cruz-Maltino não tem. Mas a projeção de um meio de tabela, no mínimo, não é equivocada.

Botafogo x Cabofriense
De todos os quatro grandes do Rio, o Botafogo foi o pior. Que jogo ruim! Uma péssima apresentação de um time dominado pela correria desesperadora da Cabofriense. Na zaga, Joel Carli não estava em campo e Rabello foi vendido para o Galo de Minas Gerais. Sendo assim, Marcelo e Helerson (23 e 21 anos respectivamente) formaram a dupla de zaga muito jovem e inexperiente, e expuseram que precisam de alguém para ajudar lá atrás. Do meio para frente, faltou Léo Valência que realmente faz bastante falta. João Paulo jogar adiantado foi a opção, mas errada. Nitidamente ele é o complemento de um meio campo, aquele volante de bom passe. Mas não alguém para ligar ataque com meia-lua. O ataque também foi zero de eficiência. Kieza, Aguirre deixaram a desejar.
Para piorar tudo, o time de Cabo Frio correu desenfreadamente e a Estrela Solitária ficou perdida. Fim de jogo.

Cabofriense 3×1 Botafogo.

Na nossa análise, não sei se as peças que não estavam em campo e são titulares, como já citei, podem resolver. A diretoria do Botafogo é muito esquisita. Alguém entendeu a troca de Lindoso por Alex Santana? Alguém lembra de Alex Santana? O futuro do Bota é tenebroso e o risco de queda no Brasileirão está na porta. Resta a ZÉ Ricardo utilizar o carioca como competição de teste para tudo. E resta a torcida ter paciência ou não.

Flamengo x Bangu
Com as contratações desse ano, tudo que não for goleada, vitória com louvor e títulos atrás de títulos, podem fazer do Flamengo um time frustrado, de novo. Na estreia do Carioca, o Bangu não quis saber de estrelas rubro-negras não. Foi pra cima e abriu a contagem aos 3’ do 1ºT. Isso após falha de Rodrigo Caio que não subiu para disputar de cabeça e o atacante do Bangu, que tem nada a ver com isso, botou pra dentro.

Pressionando pelo gol, Diego marcou de pênalti após a bola ter saído na frente da assistente e, no prosseguimento da jogada, a bola ter batido na mão do zagueiro Banguense que por sinal foi expulso. Jogando com um a mais por 75’, esperava-se um pouco mais do Flamengo. Vittinho foi novamente bastante criticado. Como diria meu pai, ele parecia estatelado (paralisado, assombrado, desligado), sem demonstrar muita vontade. Até na hora de ser substituído ele foi novamente vaiado. O destaque fica por conta de É.Ribeiro. Sempre ligado e ativo nas jogadas pela ponta, o meia continua na crescente desde o fim do ano passado.

Na nossa análise, o Fla tem muito a crescer ainda. Gabriel e De Arrascaeta irão estrear daqui a duas rodadas, no clássico contra o Botafogo. Até lá, quem comandou o time foi Diego que fez um belo jogo.
A expectativa é tão alta que não há paciência (tanto que na primeira partida do ano já teve vaia a um atleta). Após 6 grandes anos financeira e administrativamente de Bandeira de Mello, agora é hora de ganhar e jogar pra cima e começar ganhando por 2×1 do Bangu, mesmo que tenha sido uma vitória econômica, é sempre bom.

Filipe Vianna – Blog Segue o Jogo


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