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Fruto da Terra: Nicette Bruno

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Atualmente vivendo a milionária Leonor Flores Galvão, da Novela “Salve Jorge”, da Rede Globo, a atriz niteroiense Nicette Bruno é uma referência na história da teledramaturgia do País. Nascida em Niterói, em 7 de janeiro de 1933, ela construi sua vida em torno da arte, inclusive sua família, a partir de seu casamento com o ator Paulo Goulart.

Nascida em uma família de artistas amadores, a vida artística de Nicette iniciou-se muito jovem, aos 1o anos, em 1943, ela atuou na peça “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, na direção de Esther Leão, pelo Teatro Universitário (TU). Durante sua adolescência, ela participou de diversas peças de destaque, como “o Anjo Negro”, de Nelson Rodrigues, e “O Fantasma de Canterville”, baseado em Oscar Wilde.

“Eu nasci num ambiente de arte. Não dá para dizer que eu fui influenciada, o ambiente artístico foi algo natural, mas eu nunca pensei em ser outra coisa que não fosse artista. Sempre tive uma preparação do que influência foi despertando algo em mim e me tornei artista espontaneamente”, disse Nicette em uma entrevista em abril.

Porém, foi em 1951 que sua carreira ganhou novos rumos. Ainda aos 17 anos, ela fundou, em São Paulo, o Teatro de Alumínio, na Praça das Bandeiras, edifício sede do Teatro Íntimo Nicette Bruno (TINB), companhia criada anos mais tarde.

Nesse peíodo ela conheceu Paulo Goulart, durante a peça Senhorita Minha Mãe, de Louis Verneuil, com quem se casa e passa a dividir a direção da equipe. Chama a atenção da crítica em: “Ingênua até Certo Ponto“, em 1953; além da premiada criação de Aparecida, em Pedro Mico, de Antônio Callado, em 1958. “Os Amantes”, de Samuel Rawet e Paixão da Terra, de Heloísa Maranhão, precedem a criação de “Zefa entre os Homens“, com direção de Ziembinski, um novo marco em sua carreira, em 1962.

Nessa ocasião o Nicette e Paulo mudam-se para Curitiba, desenvolvendo atividades junto à Escola de Teatro do Guaíra, e participando da fase áurea do Teatro de Comédia do Paraná, entre 1962 e 1966. Nicette integra, entre outros, o elenco de “Um Elefante no Caos”, de Millôr Fernandes, 1963; e “A Megera Domada“, de William Shakespeare, 1964, ambos sob a direção de Cláudio Corrêa e Castro.

De volta a São Paulo, o casal associa-se a Antônio Abujamra para a criação do Teatro Livre, levando à cena “Boa Tarde, Excelência”, de Sérgio Jockyman, em 1967; “Os Últimos“, de Máximo Gorki, e “O Olho Azul da Falecida”, de Joe Orton, em 1968.

TV – Consolidada nos palcos, sua carreira na televisão inicia-se em 1967, na novela “Os fantoches”, da extinta TV Excelsior, entre 1967 e 1968. Depois disso participou de mais 40 folhetins, entre eles grandes sucessos como “Selva de Pedra” (1986), “Rainha da Sucata” (1990), “Mulheres de Areia” (1993) e o remake do programa infantil Sítio do Pica-Pau Amarelo, de Monteiro Lobato, em 2004, interpretando a Dona Benta. Foi duas vezes premiada com o troféu APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), como melhor atriz nas novelas “Éramos Seis” (1978) e “Como Salvar meu Casamento” (1980).

Família – Casada há mais de 60 anos com Paulo Goulart, Nicette Bruno teve três filhos, que hoje também são atores de grande sucesso: Beth Goulart, Bárbara Bruno e Paulo Goulart Filho. Apesar de considerar natural as escolhas profissionais de seus filhos, Nicette nunca quis influenciá-los em suas escolhas.

“Eu gostaria que eles estivessem onde tivessem vocação pra isso. Tanto que todos eles fizeram testes vocacionais e não deu outra coisa, então evidentemente que tiveram de nossa parte todo o apoio e toda torcida até hoje, mas cada um seguiu seu caminho, eles batalharam muito e ainda batalham”, disse a atriz.

 


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