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ESPOROTRICOSE – NÃO TENHA PRECONCEITO COM OS FELINOS

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Esporotricose – não tenha preconceito com os felinos

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A esporotricose é uma micose profunda causada pelo fungo Sporothrix schenckii, que vive no meio ambiente no solo e em plantas. A doença pode acometer os humanos e os animais.

Tanto os humanos quanto os animais são infectados através de lesões na pele que servem como porta de entrada para o fungo, essas lesões podem ter ocorrido anteriormente à exposição, e também podem ocorrer pela arranhadura ou mordedura dos felinos, e até mesmo pela perfuração por um espinho de uma planta.

Os felinos transmitem a doença para outros felinos e para os humanos através de arranhões ou mordedura, o hábito de terem acesso à rua e participarem de brigas leva a maior ocorrência entre os felinos, mas outros animais também podem apresentar a enfermidade.

Não devemos ter preconceito com os felinos pois eles não são os principais transmissores do fungo, pessoas que trabalham na lavoura ou com jardinagem também possuem grande chance de contagio ao lidarem com o solo e plantas, no interior essa doença é conhecida como “Doença do Jardineiro”.

A esporotricose tem tratamento nos humanos assim como nos animais, o tratamento é feito através do uso de medicamentos antifúngicos.

Portanto não há motivos para se desfazer dos felinos, ou mesmo para qualquer agressão física aos mesmos. Os proprietários de felinos devem evitar que os animais tenham acesso à rua, devem castrar os animais para que assim evitem as brigas e consequentemente a exposição ao fungo, e higienizar bem o ambiente.

Os animais que apresentarem lesões cutâneas que possuem dificuldade para cicatrizar ou aqueles que apresentarem aumento de volume no nariz, devem ser levados ao médico veterinário para que seja devidamente examinados, e diagnosticando a doença, iniciar o tratamento. Esses animais positivos devem ser separados de outros animais até o término do tratamento.

Os humanos que apresentarem lesões nodulares que tenham surgido após a exposição a traumas ou contato com o solo devem, procurar o médico para também diagnóstico e tratamento.

 

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Por: Marcelo Pereira da Costa[email protected]
Diretor de proteção animal – Secretaria de Meio Ambiente / Niterói-RJ


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