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Quando é Amor
Por Ana Fonte ([email protected])
Poeta que se preze tem sempre um discurso de amor. Em homenagem a todos os gênios que viveram pra escrever sobre o divino amor, hoje compartilho o meu texto mais cheio de amor que pude escrever! “Que seja eterno enquanto dure.”
Quando é amor
Amor verdadeiro só se for o meu e o seu, o nosso. Porque o resto é brincadeira de criança, que sem ter o que fazer, resolve tentar amar. que se apega, que se desespera, que se atropela.
O nosso é assim, amor com 4 letras, 2 vogais e 2 consoantes. Assim que se depara reconhece, e não podendo ser partilhado tenta fugir… mas não consegue. É só olhar que o coração dispara, se transformando em bateria vencedora no carnaval da Sapucaí.
O que existe depois do nosso desmedido amor, é alguma coisa que podemos chamar de carinho, compaixão, desejo, compatibilidade. Uma vontade tamanha de se aproximar do que conseguimos em instantes. Quando se depara com o amor a gente suspira. o peito chora. a boca saliva. as pernas estremecem. as mãos suam. os olhos não piscam.
Quando é amor pode-se tentar fugir, se esconder; se esquivar; interromper. Tenta-se muito em vão. O amor sempre é correspondido. Sempre. Mesmo que o universo conspire contra ou a favor, não importa. O sentimento não para. Não congela. não se espatifa. não se destrói. não se modifica. não se substitui.
