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Niterói: uma cidade de craques, mas sem futebol

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Sai-que-e-tua-Andre-Foto-Ralff-Santos-Fluminense-FC-616x345Quando o Campeonato Estadual começa e vemos, além dos quatro principais clubes do Estado (Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo), times de Volta Redonda, Resende, Cabo Frio, Nova Friburgo e outras cidades na disputa é cabível a pergunta: Por que não temos um clube de futebol em Niterói?

O fato é que não é só na primeira divisão do futebol que falta um representante da cidade. Nas séries inferiores, 2ª e 3ª divisões, também não há sequer um clube niteroiense, desde 2008, quando o centenário Canto do Rio disputou pela última vez uma competição profissional. Já o Bella Vista, que disputa a Série C, nasceu aqui, mas tem sua sede instalada em São Gonçalo.

Terra onde foi disputada a primeira partida oficial de futebol no Brasil, no campo do Rio Cricket, e que forneceu diversos craques ao esporte – Gérson, Edmundo, Leonardo, Léo Moura, entre outros – , Niterói, segundo dados do Censo, é a segunda maior cidade do Brasil (40º mais populosa do país, com quase meio milhão de habitantes) em que não há nenhum clube ativo em competições estaduais, perdendo apenas para Contagem, em Minas Gerais.

Um dos motivos dados pelos dirigentes de clubes da cidade, secretários de esporte e empresários do ramo sempre incide na falta de um estádio, ou simplesmente um campo, apropriado para poder treinar e mandar suas partidas. O principal estádio da cidade,  o Mestre Ziza, mais conhecido como Caio Martins, e que pertence ao Governo do Estado, há quase 30 anos foi arrendado pelo Botafogo, mas que não recebe mais os jogos profissionais do alvinegro. O campo, que já foi palco de diversas partidas importantes e clássicos nas décadas de 60, 70 e 80, agora se limita a ser sede de partidas das categorias de base do Glorioso. 2012061943203

Tradição –  Nos áureos tempos do futebol na cidade, Niterói chegou a rivalizar com Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, pelo posto de cidade mais forte do interior do Estado dentro do futebol. Clubes como Fonseca e Canto do Rio eram nomes comuns nos torneios do interior, mas perderam força a partir dos anos 70. Byron, Gragoatá, Barreto e Manufatora foram outros times que também se consagraram como campeões estaduais, inclusive jogando algumas edições da Taça Brasil, então principal competição nacional do calendário esportivo (Manufatora, em 1959; Fonseca, de 1960 a 63, e a Eletrovapo, 1965).

Confira o ranking das 20 maiores cidades do Estado do Rio sem futebol profissional*:
(entre parênteses a posição estadual em termos de população)

1. Niterói 487.397 (5)
2. Maricá 127.519 (22)
3. Itaguaí 109.163 (25)
4. Itaperuna 95.876 (27)
5. Japeri 95.931 (28)
6. Barra do Piraí 94.855 (29)
7. Seropédica 78.183 (31)
8. Valença 71.894 (34)
9. Rio Bonito 55.586 (35)
10. Cachoeiras de Macacu 54.370 (36)
11. Paracambi 47.074 (38)
12. São Francisco de Itabapoana 41.357 (39)
13. Paraíba do Sul 41.088 (40)
14. Paraty 37.575 (42)
15. São Fidélis 37.553 (43)
16. Bom Jesus do Itabapoana 35.384 (45)
17. Casimiro de Abreu 35.373 (46)
18. Vassouras 34.439 (47)
19. Paty do Alferes 26.831 (53)
20. Miracema 26.829 (54)


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