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Lixão de Guapimirim é desativado para a despoluição da Baía de Guanabara
Um importante passo foi dado para a despoluição da Baía de Guanabara e para a nova política sanitária do Estado. O secretário do Ambiente, Carlos Minc, e a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, desativaram, nesta terça-feira (25/09), o lixão do município de Guapimirim. A área, de 60 mil metros quadrados e que funcionava desde 1985, recebia diariamente cerca de 35 toneladas de resíduos por dia e despejava litros de chorume em rios que desembocam na baía. Agora, o lixo de Guapimirim irá para o aterro sanitário de Itaboraí.
O lixão de Guapimirim é o último situado às margens da Baía de Guanabara a ser fechado. Desde o início do ano, com a entrada em funcionamento das Centrais de Tratamento de Resíduos (CTR) de Seropédica, São Gonçalo e Belford Roxo, os depósitos de Gramacho, Babi e Itaóca também foram desativados. Situado em meio à vegetação de Mata Atlântica, o espaço agora ganhará um plano de recuperação, que inclui coleta de chorume, impermeabilização do solo e, no futuro, reflorestamento.
– Fechamos todos os lixões da Baía de Guanabara. Isso significa tirar um Maracanã de chorume por semana da baía. Essa é uma área desmatada de Mata Atlântica e os resíduos contaminaram os rios do entorno. Agora, temos que cuidar da coleta seletiva e organizar os catadores – explicou Carlos Minc.