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Fruto da Terra: Zélia Duncan

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Uma das artistas mais conceituadas da Música Popular Brasileira (MPB) nos dias de hoje, e, dona de uma voz grave e inconfundível, a cantora e compositora Zélia Duncan é mais uma importante personagem nascida em Niterói e que ganhou o Brasil e o mundo com seu enorme talento.

Nascida em 28 de outubro, de 1964, Zélia, no entanto, viveu a maior parte de sua infância e adolescência em Brasília. Sua vida profissional na música iniciou-se aos 16 anos, quando foi selecionada em primeiro lugar em um concurso da Sala Funarte do Distrito Federal. Sua presença de palco e voz marcante, logo abriram portas à ela, que no mesmo ano abriu um show de Luis Melodia, no Teatro Nacional de Brasília. Depois de rodar o país no projeto “Pixinguinha”, aos 22 anos (1987) voltou a Niterói, para morar com sua avó Zélia.

Nessa época, Zélia Duncan teve que se desdobrar para manter o sonho de continuar sua carreira artista. Trabalhou no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ), foi locutora da rádio “Fluminense FM” onde usava a outra parte do seu nome: Cristina Moreira. Ela também Foi backing vocal de cantores como José Augusto e Bebeto. Cursou Teatro na CAL (Casa das Artes das Laranjeiras), fazendo, nessa época, seu primeiro show no Rio de Janeiro.

No final de 1989, Zélia conheceu a diretora de teatro Ticiana Studart, que trouxe de Nova York ideias para um show arrojado e irreverente. Com a linha de pensamento voltada para “produzir caos”, Zélia abraçou o projeto e começou a se firmar exclusivamente na carreira de cantora, com seu primeiro disco gravado “Outra Luz”, em 1990.

Catedral – Durante três anos, Zélia Duncan viajou o mundo em turnê do “Outra Luz”, principalmente na Ásia e Oriente Médio. Apesar de já ser reconhecida no Brasil, inclusive ganhando prêmios de revelação, o nome da artista só veio fixar na coração do brasileiro a partir de seu segundo álbum, “Zélia Duncan”, de 1994. No ano seguinte, através da canção “Catedral”, ela dominou as paradas de sucesso do país. Na época, a revista americana “Billboard” incluiu o “Zélia Duncan” na lista dos 10 melhores álbuns latinos de 1994 e já no segundo semestre de 1995, Zélia recebeu o “Disco de Ouro”, pela venda das primeiras 100 mil cópias. Ao todo foram 160 mil cópias vendidas.

Consolidada como artista depois desse álbum, Zélia passou a ser muito requisitada por grandes nomes da MPB, fazendo parcerias com Roberto Frejat, Cássia Eller e Lulu Santos. Além disso, gravou dois discos especiais: um ao lado de Simone, “Amigo é Casa”, de 2008, e um com a banda Mutantes, numa turnê em que substituiu Rita Lee, em 2006.

De volta a Niterói – Em 2009, Zélia lançou o disco “Pelo Sabor do Gesto”, que atingiu patamar internacional levando a cantora à indicação de melhor álbum de MPB no Grammy Latino. Apaixonada por Niterói, Zélia Duncan fez questão de fazer o primeiro show do novo trabalho no Teatro Municipal de Niterói, retornando aos palcos niteroienses em março do ano passado, para gravar o seu primeiro DVD.

“Niterói, meu povo, o meu primeiro DVD vai ser em Niterói! A data será confirmada, vamos devagar, que eu tenho pressa! Venham nessa, vai ser no Municipal de Niterói, onde ele nasceu. Ele e eu!”, disse a cantora, na época.


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