Agenda
Espetáculo “Chabadabadá – Manual prático do macho jurubeba” no Teatro da UFF
CHABADABADÁ – MANUAL PRÁTICO DO MACHO JURUBEBA
Teatro da UFF da UFF
Dias 07, 08, 09, 14, 15, 16, 21, 22 e 23 de agosto
Sexta e sábado e domingo, às 21h
Domingos, às 20h.
Classificação: 12 anos
Ingressos: R$30 (inteira) l R$15 (meia-entrada para: estudantes, maiores de 60 anos, menores de 21 anos e pessoas com deficiência) *confirmar com a Julia as infs de meia
Lotação: 344 lugares
Local: TEATRO DA UFF – Rua Miguel de Frias, 9 – Icaraí – Niterói.
Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói
Tel.: 3674-7511 ou 3674-7512
CHABADABADÁ – MANUAL PRÁTICO DO MACHO-JURUBEBA é um monólogo musical baseado em três livros do jornalista e escritor Xico Sá.
Da obra homônima de Xico Sá, o espetáculo reúne as crônicas do autor e músicas de Wando para falar dos relacionamentos em tempos de amor líquido.
Cronista colecionador de costumes, Xico descreve em seus livros “Chabadabadá”, “Modos de Machos e Modinhas de Fêmeas” e no inédito “Os Machões Dançaram”, o personagem do “Macho-Jurubeba”, o homem que está perdendo território para o sujeito contemporâneo, que teme amar e aposta no amor líquido, ou seja, na fragilidade dos laços humanos e em relacionamentos descartáveis. Sua obra versa justamente sobre a possiblidade do encontro amoroso em tempo de relações tão fugazes e vazias.
Como se fora um antigo programa da madrugada de uma rádio AM, o espetáculo reúne uma seleção das crônicas de Sá, narradas por um radialista de codinome Francisco Reginaldo, que dá conselhos amorosos e conta de suas aventuras e desventuras. Fala de vitórias e derrotas de quem não se esconde e se entrega diante do menor sinal de paixão. Seus conselhos de amor são costurados por todo um cancioneiro popular, uma compilação da obra de um artista que fez de toda a sua carreira uma devoção às mulheres: Wando. Chamado por vezes de cafona, brega, as músicas do cantor são declarações explícitas às mulheres, sucessos de uma verdadeira MPB muitas vezes esquecida e renegada aos bailes e salões do interior do país.
Um espetáculo de fina ironia, que traz a obra de um dos nossos maiores cronistas contemporâneos, com a interpretação e dramaturgia do ator Marcos França, com 27 anos de carreira, autor de quatro musicais de sucesso; arranjos musicais de André Siqueira; tudo sob a regência do premiado ator Thelmo Fernandes, em sua estreia na direção.
CHABADABADÁ, pois, reúne num mesmo espetáculo as crônicas de Sá com os sucessos de Wando, numa deliciosa devoção ao feminino. Uma peça bem humorada que, sem medo de ser piegas, fala da possiblidade do amor, da eterna procura da outra metade que desde os tempos remotos, move a humanidade.
Curiosidades:
- Marcos França é um ator niteroiense, com 27 anos de carreia. Começou sua carreira no próprio Teatro da UFF com montagens infanto-juvenis como “O Mistério de Feiurinha” e “O Bicho de Sete Cabeças”, de Leonardo Simões. Sua carreira sempre teve como pesquisa a literatura e a música popular brasileira.
- CHABADABADÁ estreou em uma curta temporada no Teatro SESC Tijuca com imenso sucesso, como parte de um projeto de estreias realizadas pelo SESC, que valoriza textos inéditos e grupos de pesquisa.
- A montagem traz além das crônicas de Xico Sá, 10 sucessos do cantor Wando, entre elas “Chora Coração”, “Moça”, “Safada”, “Fogo e Paixão”, que intercalam os textos, complementando-os.
- O nome do Personagem “Francisco Reginaldo” é também o nome de batismo de Xico Sá.
- O espetáculo traz a participação mais que especial em áudio das atrizes Maria Clara Gueiros (W. do Leblon), Dani Barros (M. de Itaipuaçu), Gottsha (Gordinha Abandonada), Rafaela Mandelli (Lucy da Depressão), Adriana Birolli (Vampira de Curitiba) e Ana Paula Abreu (Esposa de Francisco Reginaldo), do ator Thelmo Fernandes (Homem Desiludido), como ouvintes que ligam para o locutor Francisco Reginaldo, além do próprio Xico Sá, que abre o espetáculo.
- Marcos França já fez mais de 4 musicais sobre diversos compositores brasileiros. Todos sucessos de crítica e público. Chabadabadá é o seu 5º musical.
- Xico Sá: “O roteiro de Marcos França é melhor do que o original faria”.
Sobre o autor Xico Sá
Xico Sá nasceu no Crato, Ceará. Jornalista e escritor, começou a carreira no Recife e foi colunista do jornal Folha de S. Paulo, no qual mantinha um blog diário. Fez parte da bancada do programa Cartão Verde da TV Cultura, junto com o jornalista Victor Birner, o apresentador Vladir Lemos e o ex-futebolista Sócrates. Integrou também parte da bancada do programa Saia Justa, programa exibido pelo canal a cabo GNT e capitaneado por Mônica Waldvogel. Atualmente, participa do programa Amor e Sexo da Rede Globo e do programa Papo de Segunda, no GNT, com Marcelo Tas, João Vicente Castro e Leo Jaime. Boêmio convicto, Xico Sá é dono de um estilo cáustico e bem-humorado, que pode ser observado nas crônicas de seu blog e em seus livros: O livro das mulheres extraordinárias; Big Jato; Modos de macho e modinhas de fêmea; Catecismo de Devoções – Intimidades & Pornografias; Nova geografia da fome e A divina comédia da fama.
Sobre o ator e dramaturgo Marcos França
MARCOS FRANÇA é ator e dramaturgo. Começou sua carreira ainda no Grupo Dois Pontos em Niterói, onde fez diversos espetáculos para crianças com direção de Leonardo Simões. Formou-se no Centro de Demolição e Construção do Espetáculo, de Aderbal Freire Filho onde encenou diversas peças, entre elas: O TIRO QUE MUDOU A HISTÓRIA e TIRADENTES, A INCONFIDÊNCIA NO RIO. Membro do grupo carioca Teatro do Pequeno Gesto fez parte do elenco de A SERPENTE e HENRIQUE IV, NAVALHA NA CARNE, ANTIGONACREONTE e CASA DA MORTE, todos com direção de Antônio Guedes. Em 98 foi indicado para o PRÊMIO MAMBEMBE como melhor ator coadjuvante pelo espetáculo CORAÇÃO MAMULENGO, de Carmen Leonora. Em 2004, junto com Joana Lebreiro, criou o Núcleo Informal de Teatro, grupo dedicado a investigar nomes da música popular brasileira e realiza os espetáculos musicais de sua autoria AQUARELAS DO ARY (2007/2008); AI, QUE SAUDADES DO LAGO! (2006) e A NOITE É UMA CRIANÇA (2004), sempre com foco na narrativa e em compositores nacionais. Escreveu e atuou no musical NA ROTINA DOS BARES, uma história da boemia carioca, com direção de Ana Paula Abreu. Em 2014 esteve em cartaz com a TRILOGIA POÉTICA, projeto que reúne 3 espetáculos sobre Drummond, Quintana e Bandeira.
Sobre o diretor Thelmo Fernandes
THELMO FERNANDES é ator e completa em 2015 vinte e quatro anos de carreira. Com o espetáculo “Gota D’água”, no papel de “Creonte” e com direção de João Fonseca, foi vencedor do Prêmio APTR 2007 de teatro como melhor ator coadjuvante e do Prêmio Qualidade Brasil como melhor ator em espetáculo musical de teatro no Rio. Além disso, foi indicado em 2007 ao Prêmio Shell de Teatro e ao Prêmio Contigo de Teatro pelo mesmo espetáculo. Com o espetáculo “Tom e Vinícius – O Musical” no papel de “Vinícius de Moraes”, foi indicado ao Prêmio Qualidade Brasil, ao Prêmio Contigo de Teatro e ao Prêmio APTR de 2009. Participou de espetáculos como “O que diz Molero”, adaptado e dirigido por Aderbal Freire Filho; “A Ópera do Malandro”, de Chico Buarque e direção de Charles Moeller e Claudio Botelho; “Melodrama”, direção de Enrique Diaz,; “Não sobre Rouxinóis”, de Tennessee Williams e direção de João Fonseca e Vinícius Arneiro com o personagem protagonista “Chefe Whalen”. Desde 1996 integra a Cia. Fodidos Privilegiados fundada por Antônio Abujamra onde atuou em vários espetáculos de sucesso da mesma como “O Casamento”, “Auto da Compadecida”, “Tudo no Timing” e “Édipo Unplugged”. Em cinema atuou em “Tropa de Elite”; “Feliz Natal”; “Chico Xavier”; “A Mulher Invisível“, “Malu de Bicicleta”, “Cilada.com”, entre outros. Com o espetáculo “A Arte da Comédia”, foi o vencedor do PRÊMIO FITA 2013 NA CATEGORIA MELHOR ATOR e indicado ao Prêmio SHELL de Teatro, ao Prêmio Cesgranrio 2013 e ao Prêmio APCA 2014 todos na mesma categoria. Atualmente está no ar como “William” na novela “Vitória” da Rede Record e atua em “Simbora”, espetáculo sobre Wilson Simonal no papel de Carlos Imperial.