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A peça “Vianinha conta o último combate do homem comum”, em curta temporada em janeiro no Teatro da UFF

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Data: 16 de janeiro (6ªf)
Horário: às 21h
Local : Teatro da Uff – Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói – RJ Tel: (21) 2629-5000
Horários : sextas e sábados às 21h; domingos às 20h / DURAÇÃO APROXIMADA: 1h50 / CAPACIDADE:340 espectadores / INGRESSOS: R$30,00 e R$15,00 (meia) / CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 14 anos  / CURTATEMPORADA: dias 16, 17, 18, 23, 24 e 25 de janeiro

 

“Vianinha conta o último combate do homem comum”, com texto de Oduvaldo Viana Filho e direção de Aderbal Freire-Filho, volta em janeiro para uma curtissima temporada de duas semanas no Teatro da Uff a partir de 16 de janeiro de 2015. A peça vem de duas temporadas de sucesso em 2014, nos Teatros SESC Ginástico e Poeira.

No elenco estão Cândido Damm, Vera Novello, Ana Velloso, Paulo Giardini (em revezamento com Rodrigo Penna),Gillray Coutinho, Isio Ghelman, Ana Barroso, Lorena da Silva, Bella Camero,  Kadu Garcia.

Originalmente conhecida como “Nossa Vida em Família” ou simplesmente “Em Família”, a peça, escrita no início dos anos 1970 e encenada à época por Antunes Filho, recebeu de Aderbal este novo título, inspirado nas lendárias montagens do Teatro de Arena, como “Arena  Conta Zumbi”, Arena Conta Tiradentes” e ao mesmo tempo destacando, como diz o diretor, “a grandeza desse personagem tão caro a dramaturgia da sua geração: o lutador anônimo, o homem comum.”

Lançando mão do humor, a peça conta a história do último combate deste homem comum – que é um pouco de todos nós -, travado na sua velhice, quando, depois de uma vida inteira de trabalho, um casamento de longa data e cinco filhos criados, se vê sem ter onde morar e sem autonomia, sendo obrigado a se separar da própria companheira por decisão de seus filhos. Vianinha pinta um triste – e ainda atual – quadro sobre o idoso no Brasil, mas sempre usando as tintas do humor e assim imprimindo uma dimensão humana aos seus personagens.

“É sempre oportuno fazer um texto do Vianinha. Ele é um dos nossos autores clássicos. O teatro brasileiro é jovem, recente e a gente reconhece esse mesmo valor no teatro do Nelson Rodrigues, uma das nossas referências. Ambos são inventores do teatro brasileiro, que bebe dos teatros universais. O Vianinha é um ‘autor inventor’ que descobriu formas novas, ‘abriu o palco’. O  teatro dele tem características não só dramáticas quanto épicas. Os personagens trazem reflexão e um pensamento que traduz o homem comum brasileiro.”, afirma Aderbal.

SINOPSE

O casal de idosos Souza (Cândido Damm) e Lu (Vera Novello) reúne os filhos em um almoço de domingo em sua casa em Miguel Pereira, onde todos foram criados, para dar-lhes a notícia de que terão de deixar esta mesma casa onde viveram boa parte de sua vida. Após o falecimento do proprietário do imóvel, os herdeiros decidem reajustar o aluguel para um valor incompatível com a aposentadoria de funcionário público de Souza. Tentando ganhar tempo para buscar uma solução definitiva, os filhos decidem separar os pais temporariamente: Souza vai passar um tempo com a filha Cora (Ana Velloso) em São Paulo e Lu fica com o filho Jorge (Isio Ghelman) no Rio. Neli (Lorena da Silva), a filha que teria a situação financeira mais estável entre os irmãos, promete conversar com o marido, mas antecipa que ele não concordou nem mesmo em ter a própria mãe em casa. O tempo vai passando e a triste solução encontrada é separar o casal, no fim de sua vida: Souza vai morar com a filha Mariazinha em Brasília, onde o clima é seco e portanto ideal para sua saúde; e Lu fica no Rio, mas em um asilo, pois não há espaço na casa de Jorge ou de outro filho.

A MONTAGEM

A encenação destaca os valores expressivos da peça – que vão além da sua estrutura básica de comédia de costumes e, como em todas as peças de Vianinha, antecipam o teatro aberto, épico e dramático ao mesmo tempo, que configuram o que se tem chamado de “nova dramaturgia” – oferecendo a ela uma poética cênica capaz de dialogar amplamente com a imaginação do espectador. O cenário de Fernando Mello da Costa e os figurinos de Ney Madeira e Dani Vidal pretendem criar uma visualidade que remeta a um passado relativamente recente, da época em que se passa a ação, isto é, o começo dos anos 1970, partindo de uma estética em preto e branco (dos filmes pb), e formas vagamente inspiradas, quer nas roupas, quer nos mobiliários, naqueles anos. Sem, no entanto, recorrer a imagens icônicas ou demasiadamente marcantes.

Em cena, haverá apenas uma mesa e cadeiras. Em cada lateral do palco, há objetos de uso variado pelos atores, chamados pelo diretor de “despojos domésticos” – camas, cadeiras, máquinas de escrever, malas, compondo um espaço que pertencerá mais aos atores e sua preparação para entrar em cena do que aos seus personagens.

A ação, centrada neste núcleo familiar, será conduzida por um “clown / mestre de cerimônias”, ator que abre o espetáculo e responde também pelos papéis dos personagens interlocutores desta família – um médico, uma mulher da sociedade, um patrão.

A luz é de Paulo Cesar Medeiros, e direção musical e trilha sonora original são de Tato Taborda.

LINHA DO TEMPO

Em 1970, a peça “Em Família” foi escrita por Vianinha e dirigida por Sergio Britto. Posteriormente, o texto seria transformado pelo autor em roteiro de filme, dirigido por Paulo Porto e vencedor da Medalha de Prata no Festival Internacional de Moscou em 1971. O mesmo texto, reescrito em 1972 por Vianinha, teve seu título mudado para”Nossa Vida Em Família“, e estreou no Teatro Itália, em São Paulo, em março do mesmo ano, com direção de Antunes Filho e cenografia de José de Anchieta, e um elenco encabeçado porPaulo Autran e Carmen Silva como os pais, acompanhados por Mauro Mendonça, Karin Rodrigues, Pedro Cassador e Cláudia de Castro como os quatro filhos que aparecem na peça.

APOIANDO A SBAT

Esta montagem foi a primeira de uma série que vem sendo planejada com o objetivo de reativar a SBAT como um centro difusor da dramaturgia brasileira. Aderbal e um grupo de artistas vem trabalhando para chamar a atenção do público para o maior patrimônio construído nestes quase 100 anos vida da entidade: o seu acervo, que hoje conta commais de 35.000 peças teatrais brasileiras.

“Essa produção foi muito ligada ao movimento da SBAT, que é uma das sociedades de autores mais antigas do mundo. Ela foi fundada por Chiquinha Gonzaga em 1917. Entre a equipe de fundadores estava o pai do Vianinha, Oduvaldo Vianna. Fiz uma série de leituras de autores da SBAT há quatro anos. Quando lemos ‘Em Família’ (título original da peça), vemos o quanto ela é fundamental no teatro brasileiro.”, endossa o diretor.

Dirigiram a casa artistas como Joracy Camargo (autor do clássico “Deus lhe Pague”), Raimundo Magalhães Júnior(Academia Brasileira de Letras), Heitor Villa-Lobos, Guilherme Figueiredo, Paschoal Carlos Magno, Genolino Amado, entre muitos outros. Grandes dramaturgos brasileiros e escritores foram associados à SBAT, entre eles o próprioVianinha, Nelson Rodrigues, Raquel de Queiroz, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Dias Gomes, Plínio Marcos, Gianfrancesco Guarnieri.

FICHA TÉCNICA

TEXTO: ODUVALDO VIANNA FILHO

DIREÇÃO: ADERBAL FREIRE-FILHO

ELENCO (em ordem alfabética) / PERSONAGEM:

ANA BARROSO (nora Anita)

ANA VELLOSO (Cora)

BELLA CAMERO (Suzana)

LORENA DA SILVA (Neli)

CÂNDIDO DAMM (Souza)

GILLRAY COUTINHO (Afonsinho)

ISIO GHELMAN (Jorge)

KADU GARCIA (Aparecida, Patrão e Médico)

PAULO GIARDINI / RODRIGO PENNA (Beto)

VERA NOVELLO (Lu)
CENÁRIO: FERNANDO MELLO DA COSTA

FIGURINO: NEY MADEIRA E DANI VIDAL

DIREÇÃO MUSICAL E TRILHA SONORA: TATO TABORDA

ILUMINAÇÃO: PAULO CESAR MEDEIROS

PROGRAMAÇÃO VISUAL: CACAU GONDOMAR

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: LÚDICO PRODUÇÕES ARTÍSTICAS

ASSESSORIA DE IMPRENSA: JSPONTES COMUNICAÇÃO – JOÃO PONTES E STELLA STEPHANY

 


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