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Prefeitura de Niterói quer incluir cidade em plano de segurança do Rio

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Na última quarta-feira, a Prefeitura de Niterói anunciou que enviará um ofício na próxima semana ao Ministério da Defesa pedindo a inclusão da cidade no plano de segurança para o Rio de Janeiro, que terá apoio das Forças Armadas. Rodrigo Neves, prefeito de Niterói, afirmou que o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, já sinalizou com a possibilidade de mandar as tropas para a cidade e que encontrou “boa acolhida” do secretário estadual de Segurança, Roberto Sá.

Espero que as autoridades federais e estaduais atendam à solicitação de Niterói. A Região Metropolitana sofreu muito com a implantação das UPPs em 2007. Os índices (de criminalidade) em Niterói são dramáticos” disse Neves.

A violência em Niterói já alcançou patamares inéditos este ano. De janeiro a maio foram registrados 3.249 roubos nas cinco delegacias do município, de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública. É a primeira vez que a marca de três mil casos é atingida no período desde o início da série histórica do ISP, em 2003. Também chama a atenção o poder de fogo dos criminosos, que estão usando fuzis até para fazer roubos a pedestres. Só nos cinco primeiros meses deste ano, a PM apreendeu sete fuzis. Nos 12 meses do ano passado foram dez; e em 2015, ano recorde, foram 23 fuzis.

O aumento da violência em Niterói levou a prefeitura a empenhar, para os próximos 12 meses, mais de R$ 25 milhões em ações voltadas para a segurança. No início do mês, o município anunciou medidas com o intuito de reforçar o policiamento na cidade e aumentar a sensação de segurança da população: o projeto de equipar a Guarda Municipal com armas de fogo, transformando a corporação em polícia comunitária; a instalação de pórticos para monitorar a entrada e saída de veículos nas cinco principais entradas da cidade (subida da Ponte Rio-Niterói, Alameda São Boaventura, Avenida Central, Barreto e Várzea das Moças); e o início do modelo de policiamento — como o Lapa Presente e o Aterro Presente — em parceria com as associações comerciais nos bairros do Centro e de Icaraí.

Na semana passada, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou que as Forças Armadas vão atuar em apoio ao combate à violência no Rio. Sem revelar a data do início da operação, Jungmann disse que ele, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, e um representante do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) vão se revezar no Rio durante permanência dos militares no estado. Ele acrescentou ainda que o início das ações depende de um decreto que deverá ser assinado nos próximos dias pelo presidente Michel Temer. Segundo Jungmann, o objetivo principal do plano é golpear a criminalidade, baseado na inteligência para surpreender os criminosos. O ministro disse ainda que o plano prevê sucessivas ações integradas envolvendo as polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal até o fim de 2018. Ainda não foi revelado o número de homens que será empregado nem o custo da operação.


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