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Orquestra da UFF se apresenta no Teatro Municipal do Rio, com Villa-Lobos.

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Depois de nove anos, a Orquestra Sinfônica da UFF volta ao Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no dia 25 de junho, às 17h para apresentar um dos concertos de homenagem a Villa-Lobos.
A proposta do Teatro Municipal do Rio é as principais orquestras do Estado do Rio fazerem uma série com a mesma temática, que, neste ano, é Heitor Villa-Lobos, quando se comemora 130 anos de seu nascimento.
A OSN UFF vai tocar, no concerto do dia 25, as Bachianas números 3 e 7 e a peça ‘ Naufrágio de Kleônicos’, um poema sinfônico que terá como solista a pianista Sonia Rubinsky, considerada a maior intérprete de Villa-Lobos na atualidade.
A peça, Naufrágio de Kleônicos, foi composta em 1916 e teve sua estreia no mesmo Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
O Naufrágio de Kleônicos alinha-se à tendência pós-romântica francesa e revela profunda afinidade com a música do compositor francês Saint-Saëns. Sua passagem final transcrita para violoncelo e piano com o nome de ‘O Canto do Cisne Negro’ é uma óbvia alusão ao ‘Cisne’, de Saint-Saëns. Ambas as obras apresentam a mesma estrutura: um solo de violoncelo acompanhado de arpejos.
No poema sinfônico de Villa-Lobos, uma dançarina pagã dança ao som de uma orquestra imaginária, vivenciando assim a história do naufrágio de Kleônicos. A música de Villa-Lobos acompanha perfeitamente a narrativa, principalmente nos três momentos em que utiliza a melodia do cisne negro.
Na lenda grega, o marinheiro Kleônicos insiste em navegar por mares turbulentos e tempestuosos, quando um cisne negro cruza o céu anunciando o destino fatal. Desesperados, os marujos põem-se a chamar em coro por suas mulheres. Ao pôr do sol, o cisne sobrevoa uma vez mais o navio, que se parte em dois, afogando toda a tripulação. Kleônicos, no mar, agarra-se a um remo. O cisne então desce em rasante contra o marinheiro e, na luta, a ave se fere. O marujo afoga-se, enquanto a ave se agita e canta ” no grande anseio de quem vai cantar, pela derradeira vez, o mais lindo dos cantos”. O mar faz eco aos soluços da ave, enquanto a bailarina, em convulsões, desfalece como pássaro morto.

SERVIÇO:
Dia 25/06
Série Villa-Lobos 130 Anos
25 de junho, 17h00
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Floriano, s/nº | Cinelândia, Rio de Janeiro
Ingressos: R$ 10,00
Classificação: Livre
Programa:
HEITOR VILLA-LOBOS

Bachianas Brasileiras nº3 para piano e orquestra
I Prelúdio (Ponteio)
II Fantasia (Devaneio)
III Ária (Modinha)
IV Tocata (Picapau)
Piano: Sônia Rubinsky

Naufrágio de Kleônicos

Bachianas Brasileiras nº7
I Prelúdio (Ponteio)
II Giga (Quadrilha Caipira)
III Tocata (Desafio)
IV Fuga (Conversa)

Regência: Tobias Volkmann


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