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O Flamengo cansou. Crise ou exagero? – Coluna Segue o Jogo
Após um começo arrasador no primeiro turno, a equipe carioca caiu bastante de produção e terminou a primeira metade do Brasileirão em 3º. A maratona de jogo afetou profundamente o Mais Querido. Mas e agora? O que fazer? Isso é normal ou as críticas que têm sido feitas fazem sentido? Vem comigo!
A maratona de Agosto
Nesse mês de Agosto, o Flamengo somará 9 jogos. Para o torcedor isso é sensacional. Quando for no Rio, partiu Maracanã. Mas para os jogadores é desgastante demais. Fazendo uma rápida conta e dividindo 30 por 9, você encontra aproximadamente o total de 3. Mas três o quê? Esse é o número de jogos por dia que o rubro-negro faz ou fará. Imagina: domingo tem jogo em casa, quarta é na Bahia, sábado é no RJ de novo, quinta em Porto Alegre e domingo é em Minas Gerais. É muito jogo para um time só. É muita viagem. O clube que chegar a final de todas competições e somado ao campeonato nacional pode ter 80 jogos. Vou repetir: 80 jogos. Na Europa, o máximo que se chega é 60 jogos. Para piorar, a convocação da seleção brasileira que era um sonho para todo jogador (e ainda é), se tornou uma briga entre a CBF e os clubes. No caso do Fla, Paquetá desfalcará no jogo contra o Corinthians pela Semifinal da Copa do Brasil. Inclusive, a equipe paulista também perderá um jogador: Fagner.
O Flamengo realmente não aguentou?
Já que estamos apenas no primeiro turno, vamos subdividir em antes da Copa e pós Copa. Sendo assim, antes da Copa, a equipe carioca alcançou o belo 75% de aproveitamento e a primeira colocação. Barbieri foi nas alturas, cheio de moral. Pós Copa, o desempenho caiu. 10º lugar. Essa é a posição do time contando apenas 7 jogos onde houve 3V, 3D e 1E. Totalizando 48% de aproveitamento. Os jogadores não têm feito grandes partidas como antes, parecem não aguentar os 90 minutos. Com isso, vêm as crises, enxurrada de críticas da imprensa e questionamentos se jogadores X são tão bons assim e se o técnico não é inexperiente. Há de se admitir que o cansaço bateu na porta. A diminuição de intensidade era esperada. Mas o bom elenco do time – algo não tão comum no futebol brasileiro hoje – pode fazer diferença.
Crise ou exagero?
Precisamos entender uma coisa: estamos em Agosto. Vou repetir: Agosto.
