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Hospital Oceânico completa três anos em Niterói
No dia 10 de abril de 2020 o Hospital Oceânico abria as portas para atender uma demanda urgente da população: combater a Covid-19.
Hoje, a unidade, agora batizada de Hospital Oceânico Dr. Gilson Cantarino, completa mais um ano de funcionamento com quase 6 mil altas neste período e uma constante busca por promover atendimento humanizado e de qualidade.
Atualmente, o Oceânico faz parte da rede de saúde de Niterói, com leitos de CTI e enfermaria, e conta com um centro cirúrgico que opera desde março de 2023.
Mais de 2.500 pacientes já passaram pelas salas cirúrgicas da unidade.
A maioria das cirurgias realizadas são cirurgias gerais, o que compreende cirurgia abdominal e cirurgia videolaparoscópica (como hérnia e retirada de vesícula). Também são realizadas cirurgias vasculares, urológicas, proctológicas, ginecológicas e oncológicas.
O Hospital Oceânico foi a primeira unidade do estado do Rio de Janeiro dedicada exclusivamente ao tratamento de pacientes com Covid-19.
Foram realizadas obras de adequação para receber os primeiros pacientes que chegaram logo após a inauguração, e agora o hospital caminha para se tornar referência no combate ao câncer que atinge principalmente as mulheres (colo do útero e mama).
Desde o início das cirurgias oncológicas, 223 pacientes foram operados.
“São poucos anos de abertura, mas foram muitas batalhas vividas dentro desta unidade. Tenho orgulho de todos os profissionais por sempre serem incansáveis. O Oceânico não seria nada se não fossem os profissionais que ajudaram a construir essa história. Eles merecem todos os parabéns nesta data”, conta Gisela Motta, diretora geral do hospital.
Muito além de estatísticas, cada número representa um paciente, uma pessoa. Márcia Habib Gomes de Oliveira, 61 anos, faz parte desse grupo. Ela chegou à unidade em 2021 em estado grave com Covid-19 e permaneceu internada por quase 40 dias.
“Cheguei no Hospital Oceânico em estado gravíssimo. Fiquei internada por quase 40 dias, entre enfermaria e CTI, e por várias vezes foi dito que eu não sobreviveria. Mas graças a equipe do hospital, que não desistiu de mim, hoje estou aqui para contar a história e agradecer a todos, porque se eu estou aqui é graças a cada profissional. Eu amo todos, fazem parte da minha família”, contou emocionada Márcia Habib.
Para Gisela Motta, prestar um serviço humanizado sempre foi um dos pilares de trabalho do Oceânico.
“No período da Covid-19 os pacientes não podiam ter contato com seus familiares, apenas com os profissionais, por isso nós sempre tivemos empatia e carinho por todos os pacientes. Mesmo antes de ser lei, nós já fazíamos as visitas virtuais para dar um pouco de acalento, tanto para os enfermos quanto para os familiares. Com o fim da pandemia, nós continuamos com o mesmo pensamento humanizado, independente do serviço prestado”, finalizou a diretora.