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Exposição montada em contâiners marítimos abre dia 16 de julho no Horto do Fonseca

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Com visitação gratuita, mostra investiga as ligações entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói e reúne imagens e fotografias de acervos iconográficos e de fotógrafos contemporâneos. Entre o material, destaque para paisagens das duas cidades e da Baía de Guanabara.

Com curadoria da historiadora carioca Carmen Lucia de Azevedo, pesquisa foi feita na Fundação Biblioteca Nacional, Museu Aeroespacial, Instituto Moreira Salles, Historical Service of Navy, NASA e Sociedade Fluminense de Fotografia, entre outros.

Operários – autoria Tarsila do Amaral, 1933

A programação inclui curso gratuito e online de fotografia, aberto ao público em geral, além de ações educativas para professores e estudantes.

“A vida é produto de conexões. Nada existe no universo de forma absoluta ou independente. Tudo se interliga e se mantém graças aos laços que tecem a cadeia infinita do pulsar da vida em suas múltiplas formas. O infinito e encantador mundo de conexões de diferentes ordens é o tema da nossa exposição.”

Assim, a curadora Carmen Lucia de Azevedo apresenta o projeto CONEXÕESuma exposição de imagens e fotografias, montada no interior de contâiners marítimos, instalados no Horto do Fonseca, espaço público da cidade de Niterói, Rio de Janeiro. A forma de apresentação revela a proposta de intervenção no ambiente urbano.

Com visitação gratuita, a exposição será inaugurada dia 16 de julho às 16 horas, com apresentação musical da Orquestra da Grota.

O público poderá percorrer o espaço expositivo para conhecer a mostra, com o acompanhamento de monitores/arte-educadores  também para orientar pessoas com necessidades especiais.

Às 18h será exibida uma projeção de fotos da Sociedade Fluminense de Fotografia. Com forte viés educativo, Conexões dispõe de conteúdo cultural de qualidade, com informações de história e memórias das cidades do Rio de Janeiro e Niterói, paisagens de ambas e da Baía de Guanabara, referências e símbolos culturais que marcaram o período moderno da civilização, conexões da vida em sociedade.

A mostra fica em cartaz de 16 de julho a 16 de outubro, de terça a domingo, das 10h às 19h,  e conta com monitoria para recepcionar os visitantes, além de uma série de ações educativo-culturais direcionadas a estudantes e professores de ensino fundamental, além de material para ser acessado no site do projeto: https://projetoconexoes.com.br/

Pingente no trem, década de 1990 – Foto Wilson Alves Cordeiro

Os visitantes terão acesso a uma cronologia da construção da Ponte Rio-Niterói, inaugurada em 1974. Uma conexão que, antes de sua existência, esteve muito presente no imaginário da população dessas duas cidades: Rio de Janeiro e Niterói.

O projeto tem patrocínio da EcoPonte, concessionária integrante do Grupo EcoRodovias, uma das maiores companhias de infraestrutura do Brasil, que opera o trecho Rio-Niterói.

Ponte Rio-Niterói – Acervo Ecoponte

Realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, é uma produção da Pas de Deux Projetos. Mostra antecipa as comemorações do cinquentenário da Ponte Rio-Niterói.

Fala da curadora

“Tratamos da conexão entre Rio e Niterói, uma ligação de 500 anos, incrementada ao longo do tempo”, comenta a curadora, que norteou seu trabalho a partir de recorte histórico. “A partir de 1808, quando a Família Real se instalou no Brasil, Rio e Niterói começaram a se desenvolver. As duas cidades dividem, entre outras coisas, primeiramente, uma baía, que está entre elas, a Baía da Guanabara”, afirma Carmen Lucia. “A Ponte Rio-Niterói era um sonho antigo no imaginário carioca e niteroiense. No século 19 vários projetos foram apresentados a D. Pedro II, um deles por ingleses, para a construção de  uma ligação para trânsito de trens. Mais de 100 anos se passaram até que o projeto de construção de uma ponte fosse executado, o que começou a acontecer em 1968, com a colocação da Pedra Fundamental da Ponte Rio-Niterói, numa cerimônia presidida pela rainha Elizabeth 2ª da Inglaterra”, informa a curadora, comentando o desafio de resumir 500 anos em uma exposição.

Pesquisa em acervos fotográficos e de fotógrafos contemporâneos

A mostra reúne imagens e fotografias de acervos iconográficos e de fotógrafos contemporâneos. Foram alvo da pesquisa a Fundação Biblioteca Nacional, Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Museu Aeroespacial, Arquivo Nacional, Agência O Globo, Agência Iconografia, Instituto Moreira Salles, Historical Service of Navy e NASA, além de fotos contemporâneas de Marcio Castanho Soares, Rogério Reis, Wilson Alves Cordeiro, Manoel Moraes Jr, Guilherme Milward e da Sociedade Fluminense de Fotografia.

A mostra é dividida em seis Núcleos: 

– Conexões na Modernidade – Focaliza o momento de transição entre o mundo da imprecisão e o mundo moderno. Entre as obras, destaque para Embrião, Leonardo Da Vinci, 1510, Desenho/ Reprodução. Original da Biblioteca Real do Castelo de Windsor, Inglaterra.

Os territórios além Atlântico, entre eles aquele que veio a se chamar Brasil, entraram para a órbita do Ocidente em um período de profundas transformações. A conquista, pelos europeus, de novas e às vezes longínquas colônias, o fortalecimento do comércio e das moedas, a expansão da burguesia, a centralização política e a mudança na circulação de ideias propiciada pela máquina tipográfica – a imprensa de Gutenberg – estruturaram uma nova concepção de mundo.

– Conexões na História – A História é quase sempre escrita pela ótica dos vencedores e a chegada dos portugueses nas terras além- Atlântico ficou conhecida como “O Descobrimento”. No início do século XIX, face à iminência de Napoleão invadir Portugal, o rei decidiu transferir a sua corte para a colônia… O Palácio da Ilha Fiscal, construção que ainda hoje se destaca na paisagem vista da ponte, foi o palco do último baile da monarquia

– Conexões na Paisagem – A História é quase sempre escrita pela ótica dos vencedores e a chegada dos portugueses nas terras além- Atlântico ficou conhecida como “O Descobrimento”. No início do século XIX, face à iminência de Napoleão invadir Portugal, o rei decidiu transferir a sua corte para a colônia… O Palácio da Ilha Fiscal, construção que ainda hoje se destaca na paisagem vista da ponte, foi o palco do último baile da monarquia.

– Conexões no Território – Durante o governo do general Ernesto Geisel [1974-1979] ocorreu a fusão dos Estados do Rio de Janeiro e da Guanabara, produto da Lei Complementar nº 20, de 12 de julho de 1974. Ela criava um “novo” Estado do Rio de Janeiro, em um momento em que o Rio e Niterói recém compartilhavam outra conexão, a Ponte Presidente Costa e Silva, inaugurada em março daquele ano…

– Conexões no Cotidiano – O nosso mundo gira em torno de milhares de ligações que se fazem, se desfazem e se refazem. E sempre conectam a nossa vida à vitalidade do entorno, num processo incessante de troca e movimento. Nos envolvemos, com curiosidade crescente, em sucessivas conexões, de todo tipo – materiais e imateriais, físicas e espirituais, entre as coisas da natureza e também as da cultura

– Ponte Rio / Niterói – A Ponte Rio-Niterói é um belo e importante conjunto arquitetônico que nasceu como a terceira maior ponte do mundo! Foi construída conectando dois estados: Estado da Guanabara – atual cidade do Rio de Janeiro que foi capital da colônia, do império e distrito federal – e Estado do Rio de Janeiro – que ficava em Niterói! O primeiro serviço de transporte regular entre a cidade do Rio de Janeiro e a cidade de Niterói feito por barcas a vapor inglesas. Em 1968 ocorre o lançamento da pedra fundamental da construção da Ponte Rio-Niterói, com a presença da Rainha Elizabeth II.

Curso de Fotografia

Faz parte das atividades da exposição o curso de artes visuais Fotografando com seu celular: noções básicas de fotografia, sob a coordenação de Davilym Dourado, fotógrafo e artista visual.

On line e gratuito, vai ensinar o participante como aproveitar melhor a tecnologia do seu celular para produzir melhores fotografias.

O conteúdo reúne, ainda, informações sobre questões técnicas e de linguagem, além de dicas práticas para tirar o melhor proveito da máquina fotográfica e do pequeno estúdio que se tem em suas mãos.

No site do projeto o curso pode ser acessado pelo link abaixo, onde existe material disponível para download gratuito. OFICINAS ONLINE – Projeto Conexões (projetoconexoes.com.br).

Após os estudos, a pessoa é convidada a colocar em prática o que aprendeu, enviando uma foto para o e-mail [email protected].

Há a possibilidade da foto ser publicada nas redes sociais do projeto.

Viés educativo

Por meio de parceria estabelecida com a Secretaria Municipal de Educação de Niterói, professores e alunos da rede pública poderão participar de atividades formativas em educação e artes, gratuitamente, como forma também de fortalecer as ações do programa Cidade Educadora do qual a cidade é signatária.

No site da exposição estão disponibilizados materiais pedagógicos especialmente desenvolvidos pelo projeto, que buscam conectar os temas da exposição às atividades que podem ser desenvolvidas em sala de aula, favorecendo a conexão entre cultura e educação.

Alunos e público visitante, também poderão participar de atividades presenciais, que serão agendadas ao longo dos meses, atividades essas desenvolvidas em parceria com organizações locais, como: OCA – Organização Coletivo Ambiental e SFF – Sociedade Fluminense de Fotografia.

“A Sociedade Fluminense de Fotografia por tradição apoia todos os movimentos culturais ligados a memória da nossa cidade”, diz Herbert Macário, integrante do conselho da entidade, ao lado de Antonio Machado (presidente) e Antonio Paiva . “As fotografias expostas fazem parte de nosso núcleo histórico, com recorte de 1944 até 1982. São, aproximadamente,  72 fotos produzidas por nossos artistas.”

Sobre a ECOPONTE – patrocinadora

Patrocinadora do projeto, a Ecoponte opera o trecho Rio-Niterói desde junho de 2015, sendo responsável pela exploração e manutenção do sistema rodoviário de 28,7 quilômetros de extensão, que compreendem a Ponte, o Mergulhão da Praça Renascença, a Alça de Ligação com a Linha Vermelha e Avenida Portuária.

A concessionária faz parte do Grupo EcoRodovias, uma das maiores companhias de infraestrutura do Brasil. O volume diário médio é de 150 mil veículos, nos sentidos Rio e Niterói, e passagem de cerca de 400 mil pessoas.

A Ecoponte realiza o monitoramento 24h da rodovia, através de 45 câmeras e presta atendimento médico e mecânico de qualidade para seus usuários no trecho sob administração.

https://www.ecoponte.com.br/sustentabilidade/projetos-socioambientais

Sobre a Ponte Rio-Niterói

A Ponte Rio-Niterói é a principal ligação entre as cidades do Rio de Janeiro, Niterói e o interior do Estado, sobretudo a região dos Lagos e o litoral norte fluminense. Inaugurada em 1974, ela é um marco da engenharia nacional e ainda detém alguns recordes importantes: 

  • É a maior ponte do Hemisfério Sul;
  • Possui o maior vão em viga reta contínua do mundo: o Vão Central de 300 metros de comprimento e 72 metros de altura;
  • É a mais importante estrutura protendida das Américas, com mais de 2.150 quilômetros de cabos no interior de sua estrutura;
  • É uma das maiores pontes do mundo em volume espacial (área construída), por conta de seu comprimento, largura e a altura dos pilares e das fundações submersas cravadas na rocha do fundo da Baía de Guanabara.

Serviço

Exposição aberta à visitação gratuita: 16 de julho à 16 de outubro / 2022.
Horário: de terça à domingo, das 10h às 19h.
Local: Horto do Fonseca – Niterói – Rio de Janeiro.
Endereço: Alameda São Boaventura, 770.
Produção: Pas de Deux Projetos.
Realização: Ministério do Turismo – Lei de Incentivo à Cultura – Governo Federal


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