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Combate ao câncer em Niterói: Hospital Oceânico já realizou quase 200 cirurgias oncológicas

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No último sábado (4), foi celebrado o Dia Mundial do Câncer, doença que é um dos principais problemas de saúde pública do mundo.

Desde março do ano passado o Hospital Municipal Oceânico Dr. Gilson Cantarino, administrado pelo Viva Rio, vem se consolidando como referência no tratamento oncológico em Niterói (principalmente câncer de mama e colo do útero).

Até janeiro, mais de 100 pacientes já realizaram o tratamento pela unidade e quase 200 cirurgias foram realizadas no hospital.

Uma dessas pacientes é Jane da Motta Lopes, de 74 anos. Moradora do Fonseca, ela desconfiou que tinha câncer de mama ao sentir nódulos em seus seios.

“Eu cuidava da minha mãe e acabei deixando de me cuidar um pouco. Há dois anos ela morreu e eu passei a tomar mais conta de mim. Foi no banho que percebi dois nódulos”, explicou.

Jane foi uma das primeiras pacientes a realizar cirurgia no Oceânico. “Em março, realizei a cirurgia e logo fui encaminhada para a quimioterapia.

Sempre tive acompanhamento de psicólogo, fisioterapeuta e toda a assistência necessária. Eu fiquei um pouco apreensiva com o diagnóstico, mas o carinho da equipe [do Hospital] me deu o conforto para enfrentar essa situação”, completou. 

De março a dezembro de 2022, foram realizadas 181 cirurgias oncológicas no hospital, e cerca de 100 pacientes seguiram em tratamento.

“O câncer é uma doença que não espera, por isso temos celeridade para entregar um tratamento de qualidade e humanizado para esses pacientes, muitas vezes sensibilizados pelo diagnóstico. Desde a época da Covid-19 nossa maneira de trabalhar sempre foi humana, priorizando o bem-estar do paciente, e agora, com esse novo perfil de atendimento, isso fica ainda mais forte”, esclareceu Gisela Motta, diretora geral do Hospital Oceânico.

Dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), com estimativa para 2023 a 2025, mostram que no Brasil os tipos mais comuns de câncer são: pele não melanoma (31.3%); mama feminina (10,5%); próstata (10,2%); cólon e reto (6,5%);e pulmão (4,6%).

Segundo o Inca, nos próximos três anos haverão 704 mil novos casos de câncer no Brasil.

“O melhor caminho para a prevenção ou obter um diagnóstico precoce ainda é visitar o médico regularmente, quando descoberta no início as chances de cura são potencializadas”, finalizou Gisela Motta.  


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