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Carro da Multa em Niterói? Entenda a polêmica
Na última semana rolou uma polêmica nas redes sociais da nossa cidade. Muitas pessoas viram o tal “carro da multa” circulando.

Em fase de testes, o tal carro é da Niterói Rotativo, em uma tentativa da empresa de reduzir a perda de receita de arrecadação.
Segundo informações, hoje a Niterói Rotativo arrecada 42% do que poderia, apesar de nunca revelar o total arrecadado. Ou seja, muita gente deixa de pagar o estacionamento rotativo.
O contrato da Niterói Rotativo com a Prefeitura foi iniciado em 1999, pelo então Prefeito Jorge Roberto Silveira, e só termina em 2039.
O preço do estacionamento em Niterói é um dos mais caros do país, R$ 5, por período de duas horas, contra R$2, por quatro horas no Rio. Este aumento foi definido na concessão, ou seja, lá em 1999, pela então gestão da Prefeitura, e em breve, deve aumentar para R$6 por período.
Segundo a empresa, a intenção do “Carro da Multa” seria estimular o uso do aplicativo, para que a cobrança seja feita sem necessidade da presença do cobrador. A equipe de 150 guardadores não dá conta de cobrir todas as vagas. E muitos carros estacionam sem fazer o pagamento, daí o cálculo da evasão de receita.
Esse sistema do “Carro da Multa” é adotado em cidades como São Paulo, onde o pagamento é todo feito por aplicativo e a fiscalização se dá pelo carro, que circula pelas ruas da cidade e fotografa os veículos estacionados: se o estacionamento não estiver pago, o carro é multado.
Segundo a Niterói Rotativo, já foram investidos mais de R$ 30 milhões, desde o início do contrato em 1999.
Segundo a Prefeitura, em comunicado oficial, a empresa Niterói Rotativo não tem autorização para esse tipo de procedimento, nem para testes ou para implementação futura.
