Notícias
Canal de de São Lourenço: dragas operam na retirada de resíduos para abrir caminho às grandes embarcações
O prefeito de Niterói, Axel Grael, visitou nesta segunda-feira (16) a obra de dragagem do Canal de São Lourenço. Os trabalhos estão concentrados em três pontos diferentes entre a Ponte Rio-Niterói e o Porto, onde são retirados sedimentos para o aumento do calado.
A prefeitura está investindo R$ 137 milhões para viabilizar a navegação de grandes embarcações no canal, com a ampliação de sua profundidade de 7 metros para 11 metros.
As dragas em operação têm funções diferentes. Enquanto uma delas recolhe sedimentos e os encaminha para serem depositados numa região mais distante em alto mar – local conhecido como “Ponto F” – outras duas fazem a coleta de material classificado como “Acima do nível dois”, de acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), inicialmente armazenado em geobags especialmente preparadas para esse tipo de trabalho.
As Geobags tem capacidade para receber entre 900 a 1.500 metros cúbicos de resíduos cada. Elas estão localizadas em dois pontos às margens do Canal, e recebem o material dragado.
Após as geobags chegarem à capacidade ideal e com o grau de umidade adequado, o material é coletado e recebe a devida destinação de acordo com sua classificação.
A previsão é a de que sejam dragados, ao todo, cerca de 1,6 milhão de metros cúbicos de sedimentos. Desse total, a expectativa é a de que 15% sejam compostos por material que não é adequado ao despejo em bota-fora oceânico.
A Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa) avança com a dragagem do Canal de São Lourenço.
Após concluída, a obra irá garantir a chegada de embarcações de maior porte a Niterói, aumentando a função operacional dos estaleiros, estimulando novas construções de embarcações e movimentando o setor de reparos e offshore. A previsão é a de que a obra continue por mais aproximadamente oito meses.
