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Pré-estreia espetáculo “Fulaninha e Dona Coisa”

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Serviço
Teatro Municipal de Niterói
Rua XV de Novembro 35
Telefone: (21) 2620-1624
Pré-estreia: De 01 a 10 de setembro
Horários: Sexta e Sábado 20h /Domingo 19h
Ingresso: R$60,00 (inteira)
Duração: 70 min
Classificação: 12 anos

“Fulaninha e Dona Coisa”

Texto: Noemi Marinho
Com: Nathalia Dill, Vilma Melo e Rafael Canedo
Direção: Daniel Herz

Pré-estreia em setembro no Teatro Municipal de Niterói 

Em um momento em que o país passou recentemente por uma transformação nos direitos trabalhistas dos empregados domésticos, que estende aos trabalhadores do lar os mesmos direitos dos demais com carteira assinada, a comédia “Fulaninha e Dona Coisa”, de Noemi Marinho, aparece como uma oportunidade de falar das recentes modificações, de maneira bem-humorada, sem deixar de ser informativa. “A imensidão do Brasil sintetizada na  relação apaixonante, cruel e afetuosa entre patroa e empregada”, comenta Daniel Herz, diretor da montagem que faz pré-estreia de 01 a 10 de setembro, de sexta a domingo no Teatro Municipal de Niterói. Em cena, Nathalia Dill e Vilma Melo vivem respectivamente Fulaninha e Dona Coisa. Rafael Canedo interpreta um técnico de telefonia, que se envolve com Fulaninha. “Uma peça que fala das muitas possibilidades e ambiguidades que podem existir numa relação entre o personagem que oprime e o outro que é oprimido”, destaca o produtor e idealizador do projeto Eduardo Barata.
Fulaninha é uma jovem com a cabeça cheia de sonhos que chega do interior para trabalhar como empregada doméstica. Dona Coisa, a patroa, é uma mulher moderna, independente, que prefere manter certa distância em suas relações. O encontro entre as duas resulta na comédia de costumes “Fulaninha e Dona Coisa”. O espetáculo retrata, através do humor, as dificuldades da convivência diária entre patroa e empregada, resultado das trapalhadas de Fulaninha, que entre muitas confusões pensa que a piscina do prédio chique de Dona Coisa é um açude, se assusta com o telefone e elevador e ainda arruma um namorado, técnico de telefonia, bem enrolado. Apesar do estranhamento com a vida moderna, Fulaninha é muito esperta e usa a inteligência para conquistar a patroa.
Encenado originalmente em 1990, o texto aborda como a relação entre patroa e empregada doméstica pode se confundir através de laços criados pela convivência diária, que abre brechas para excessos cometidos por ambas as partes, fruto do típico jeitinho brasileiro.
De um lado está a patroa, Dona Coisa, que só admite a empregada com muitas exigências, como dormir no local e trabalhar nos finais de semana. Além disso, com o pretexto de “cuidar” da empregada, Dona Coisa sugere que Fulaninha não namore e não gosta muito que a moça passeie pela cidade. Sem saber sobre seus direitos, Fulaninha acata as exigências por também gostar da patroa, e aproveita para curtir a casa como se, literalmente, fosse sua, usando as roupas de Dona Coisa e comendo suas comidas preferidas.


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