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Guarda Municipal de Niterói pode paralisar atividades
A Guarda Municipal de Niterói poderá paralisar suas atividades após a próxima sexta-feira (12). Segundo a categoria, ainda estão aguardando resposta da Prefeitura de Niterói para reivindicações feitas na manifestação da última sexta-feira (5). Entre elas a falta de pagamento do adicional de insalubridade e substituição do inspetor-geral, a quem os profissionais acusam de assédio moral.
O presidente do sindicato dos guardas municipais, inspetor Marco Aurélio Fernandes Ferreira, afirmou ao Jornal A Tribuna que caso nenhuma das reivindicações sejam atendidas haverá paralisação. O mesmo ainda afirmou que cerca de 300 guardas são favoráveis a uma possível paralisação e que o movimento possui respaldo jurídico:
“Estamos aguardando pronunciamento oficial ao longo dessa semana. Mas já estamos mobilizando os colegas para nova manifestação e até paralisação se a resposta for negativa. Estamos colhendo as opiniões dos guardas e até agora já temos cerca de 300 positivos para uma possível paralisação. Se [o posicionamento da Prefeitura] for negativo para todos os nossos pleitos, vamos mobilizar até chegar à paralisação dos serviços, por meio do nosso setor jurídico”, concluiu.
O último posicionamento da Prefeitura diz: “o diálogo aberto com a categoria é uma das premissas do governo. Na última sexta-feira (5), uma comissão de guardas municipais foi recebida pelo secretário Executivo Bira Marques. As reivindicações foram ouvidas e novas reuniões serão agendadas para discussões dos temas. Sobre o pagamento do adicional de insalubridade, o Executivo se comprometeu a estudar uma forma de viabilizar o pagamento o mais brevemente possível. Uma comissão está avaliando cada caso de acordo com os critérios para o pagamento baseados na escala de serviço. A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) esclarece que as reclamações em relação ao Inspetor Geral da Guarda são de quem sofreu algum tipo de sanção. Ninguém recorreu das decisões dele ou entrou com recurso ou processo administrativo.”
Fonte: Jornal A Tribuna