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Exposição “Fronteiras e Impermanência”

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Serviço:
“Fronteiras e Impermanência”, de José Luiz Schaefer, Marcelo Rezende, Margaret de Castro, Mario Camargo, Patrícia Tavares e Silvia Neves
Curadoria de Mario Camargo
Abertura: 21 de janeiro de 2017, sábado, às 14h
Espaço Cultural Correios – Niterói
Av. Visconde do Rio Branco, 481 – Centro – Niterói (RJ)
De segunda a sábado, das 11hrs às 18hrs (exceto feriados)
Telefone para informações: (21) 2622-3200
Em cartaz até 11 de março de 2017

Exposição “Fronteiras e Impermanência”: um olhar artístico sobre a impermanênciadas fronteiras urbanas

Seis artistas visuais contemporâneos, atuantes no cenário carioca, se unem para montar uma exposição, que aborda temas como os pontos de tensão na convivência com o diverso e o que a interação entre grupos distintos pode produzir nas cidades. José Luiz Schaefer, Marcelo Rezende, Margaret de Castro, Mario Camargo, Patrícia Tavares e Silvia Neves abrem no dia 21 de janeiro de 2017, sábado, às 14h, “Fronteiras e Impermanência”, no Espaço Cultural Correios, em Niterói. A curadoria é de Mario Camargo. Serão cerca de 20 obras, entre pintura, colagem e fotografia, concebidas a partir de textos de Deleuze e Guattari. Segundo esses filósofos, “as tribos se organizam em territórios e criam identidades próprias que incluem ou excluem os indivíduos”. Os artistas, segundo poéticas próprias, apresentam trabalhos que tratam as fronteiras como espaços de contato onde grupos com culturas diferentes colidem ou coexistem e se influenciam, gerando novas configurações.

O estímulo para a construção das obras se deve ao fato do tema fronteiras provocar o imaginário e ser inquietante. O traçado pode ser um risco no mapa, um muro na concretude ou uma ponte com sua abstração metafórica. A convivência com o diverso é marca da contemporaneidade. Intensas trocas de informações instantâneas, por meio das redes virtuais e de grandes deslocamentos humanos, geram um fenômeno que coloca as pessoas em contato com grupos distintos. Afinal, a arte é como uma ferramenta capaz de criar esse canal de comunicação entre pessoas tão diferentes, tão longe e tão perto. As obras demonstram como as questões socioculturais interferem no comportamento dos diferentes grupos quando estes coexistem em um mesmo espaço. Em alguns trabalhos, a fronteira é apontada como local que pode proporcionar uma reconfiguração de identidades enriquecedora ou como um espaço conflituoso de exclusão e violência.

Assim é “Fronteiras e Impermanência”: uma exposição instigante e atual, que sugere uma reflexão sobre a importância da convivência entre os diferentes, a tolerância e a curiosidade sobre o outro.

Mais sobre os artistas:

José Luiz Schaefer

Artista visual, engenheiro gaúcho e mestre cervejeiro profissional radicado no Rio de Janeiro que se dedica às artes visuais desde 2012. Sua obra, na fase geométrica atual, utiliza jogos entre superfície e profundidade, transparências e variações cromáticas, produz uma geometria que brinca com o movimento e se apropria da linguagem dos mestres óticos e cinéticos. O rigor das formas e das linhas está a serviço da busca incessante por uma perspectiva singular. Em suas telas geométricas, Schaefer demonstra o domínio de um vocabulário próprio utilizado para revelar, em armadilhas sutis, a tensão entre natureza e cultura, numa convivência que parece explodir aos olhos do espectador atento. As obras da série Fronteiras são abstrações geométricas desenvolvidas a partir de textos filosóficos, cujos conceitos são incorporados à obra. Participou de exposições em diversos espaços culturais, como Hostel Contemporâneo e 46º Salão de Belas Artes do Clube Naval- RJ.

Marcelo Palmar Rezende

Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Formado em Design, estudou artes na Escola Riesbach em Zurique – Suíça e atualmente estuda na EAV Parque Lage. O artista desenvolve um processo de produção muito particular que envolve pintura em campo ampliado e técnicas de utilização e reutilização do plástico. Seus trabalhos são relacionados às questões políticas e sociais. Os mercados, as mídias e a publicidade inseridos em contextos reais e imaginário, também estão muito presentes em suas obras, onde marcas e personagens ganham outros significados. A cultura dita periférica, com suas cores, formas e signos é o ponto de partida dos seus trabalhos atuais. Marcelo realizou exposições individuais e participou de diversas coletivas no Brasil e no exterior.

Margaret de Castro

Artista visual, natural do Rio de Janeiro onde vive e trabalha. Formada em Comunicação Social pela PUC-RJ. A partir de 2013, opta pela pintura e ingressa na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde estuda desde então. Em seu trabalho há uma investigação do olhar fotográfico e do gesto pictórico. Reconfigura imagens apropriadas de diferentes características e procedências criando novas contextualizações. Sua poética está direcionada às questões relativas à figura humana e também as que abrangem o ambiente urbano e cotidiano. Em sua temática, situações banais acrescidas de algum acontecimento extraordinário criam estranhamento ou eventual humor, estabelecendo narrativas que se colocam entre o real e o ficcional. Já participou de coletivas em diversos centros culturais, como Galeria Monique Paton (RJ) e Galeria de Arte sala Djanira – Espaço Cultural CEPERJ (RJ), entre outros locais. Possui obra publicada no livro Brazil Land of the Future – Contemporary Artists from Brazil de Luciano Benetton Collection. Seu trabalho consta em diversas coleções particulares entre Montreal /Canadá, Viena / Áustria e Rio de Janeiro.

Mario Camargo

Exercita, por meio de sua pintura, uma simbiose entre a cor e a matéria. Cria estruturas de divisão de imagens, gerando superfícies em que o traço se ordena desordenando e cria imagens que remetem ao desconhecido. Em suas fotos também busca algo oculto, que promete uma possibilidade surda de paz. Estas fronteiras, repletas de ambivalências, são lugares onde o conhecido e o desconhecido dialogam. Outra fronteira abordada através do trabalho O tempo fala da arte e da natureza. Uma representada pela expressão Tinta Fresca, grafitada nos muros da cidade, e a outra, que se representa ao cobrir e vencer a arte. Abriu diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Recebeu diversos prêmios como Concurso Latino Americano de Pintura – Enersis – em Santiago do Chile (2001); New York – Estados Unidos – Varig (2000) e Intercâmbio Cultural França / Brasil, com Patrocínio do Rotary Club, em Paris (1999).

Patricia Tavares

Artista visual, natural de Belo Horizonte, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Estuda na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Após longa experiência na área de cinema, trabalhou com Fernando Cocchiaralle coordenando a Sala MAM Città America. Em 2013, começou a investigar as possibilidades de desprender a obviedade de significado das imagens recombinando-as. Utiliza técnicas e materiais diversos, resgatados e herdados, transformando e  resignificando seus fragmentos. Cruza as fronteiras do real, do imaginário e da memória com as surpresas do estranho. Participou de diversas coletivas em variados centros culturais, como Casa de Cultura de Paraty (RJ); ArtRua – Centro Cultural Ação da Cidadania- Ateliê Casa Residência Artística (RJ); EAV Parque Lage; entre outros locais.

Silvia Neves

Artista visual, carioca, com formação em Design de Joias, extensão Universitária em Produção Cultural e Artes na UFF e Pós-Graduação e Especialização em Arte, Cultura e Criação – SENAC RJ.  Desde 2009, participa de cursos livres na EAV Parque Lage. Vive e trabalha em Rio das Ostras, RJ, onde mantém seu ateliê e coordena o espaço Ateliê Casa Residência Artística. ​​ Por meio da combinação de fotografias e desenhos, a artista cataloga suas referências do mundo natural. Partindo dessas observações, cria um universo mágico de formas orgânicas, se utilizando de um all over de imagens abstratas, com um acúmulo frenético e obsessivo de elementos e cores. Por vezes a escala dos quadros propõe uma tensão com a escala do corpo por usar o grande formato para convidar o espectador a entrar nesse mundo imaginário de formas místicas e de sonhos. ​​Participou de diversas coletivas no Brasil e no exterior. A proposta é um passeio curioso por esse caos de formas e cores sem saída no espaço pictórico. A saída só é possível pela imaginação, por uma outra imagem nova, por um outro tempo.


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