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o menino que brincava de ser

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Espetáculo “O Menino que Brincava de Ser”

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Teatro da UFF
Endereço:
 Rua Miguel de Frias, 9 – Icaraí
Temporada: 09 de abril a 1º de maio
Dias e horários: Sábados e domingos, às 17h
Informações: (21) 3674.7512
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Duração: 55 minutos
Classificação etária: Livre
Recomendação etáriacrianças a partir dos 6 anos

 

“O MENINO QUE BRINCAVA DE SER”

FAZ TEMPORADA NO TEATRO DA UFF

 

Criação da Pandorga Companhia de Teatro, com produção local da Oficina Social de Teatro (OST), peça fala sobre questões atuais como  o bullying, o respeito à diversidade e o direito à livre expressão.

Inspirado no livro homônimo de Georgina Martins, espetáculo usa a fantasia como instrumento para educar e repensar o preconceito e a intolerância. 

Dudu é uma criança que adora brincar de faz de conta com seus amigos. A possibilidade de ser um novo personagem encanta o menino. No entanto, aos olhos da família e da escola nem sempre suas fantasias são bem vistas. De maneira lúdica e bem-humorada, O Menino que Brincava de Ser apresenta questões atuais presentes no universo familiar e escolar das crianças: o respeito à diversidade, o direito à liberdade de expressão, o bullying e o questionamento de limites e padrões socialmente impostos. Criação da Pandorga Cia. de Teatro, com direção de Cleiton Echeveste e produção local da Oficina Social de Teatro (OST), a peça está em circulação desde a sua estreia, em 2007, e chega ao Teatro da UFF, em Niterói, para temporada de 9 de abril a 1º de maio. Por conta da temporada comemorativa dos 8 anos do espetáculo, no Teatro Cândido Mendes, em Ipanema, em outubro passado, a peça recebeu duas indicações ao 2º Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças: Melhor Texto Adaptado (Cleiton Echeveste) e Melhor Atriz (Tatiana Henrique).

Inspirado no livro homônimo de Georgina Martins, a montagem conta a história de três crianças durante o ensaio de um espetáculo de teatro que apresentarão no auditório da escola. O texto escolhido é “O menino que brincava de ser”.  Dudu é uma criança saudável que gosta de brincar de ser vários personagens – magos, bruxas, heróis ou heroínas – e sofre com piadas na escola. O pai e a avó paterna consideram o comportamento do filho anormal e buscam ajuda de um médico. A orientação? Respeitar essa fase da vida.

Com o olhar compreensivo e afetuoso da avó materna, o menino encontre uma solução para o conflito. Ao assistir pela primeira vez uma peça de teatro, descobre na arte a saída para seu desejo viver diferentes personagens e histórias. Qual é o papel da escola e da família nas descobertas da infância? A imposição de padrões sociais é o melhor caminho? Meninos só brincam de bola e meninas só brincam de bonecas? Estas questões e seus desdobramentos levam o público, especialmente os pais, à reflexão sobre educação e liberdade de expressão.

“Aprendemos na prática que esta peça é para crianças e adultos”, destaca Cleiton Echeveste, diretor da montagem. “Se a princípio parecia uma ousadia falar sobre liberdade e respeito à diversidade para os pequenos, em tempos de afronta a direitos civis básicos não é menos angustiante pensar que esses temas precisam, mais do que nunca, estar em pauta no teatro, na literatura e nas artes em geral”, conclui.

SOBRE A TRAJETÓRIA DE “O MENINO QUE BRINCAVA DE SER”

A peça estreou em junho de 2007 no Teatro Maria Clara Machado e permanece em circulação desde então, tendo feito temporadas de sucesso em teatros do Rio de Janeiro e Niterói. Em 2008, o espetáculo esteve em cartaz no Teatro Eduardo Kraichete, em Icaraí. Foi apresentada em mais de dez cidades do estado do Rio dentro da 8ª Mostra SESC CBTIJ de Teatro para Crianças e do projeto-piloto Circuito SESI CBTIJ de Teatro para Crianças. Participou da 2ª Mostra Brasil Telecom de Teatro para Crianças, em Brasília e do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes 2009. Em novembro de 2013, foi o único espetáculo infantojuvenil a integrar a programação teatral do 21º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, em São Paulo.

Por sua qualidade artística e pela relevância dos temas que aborda, a peça recebeu a chancela de Espetáculo Recomendado pelo Centro de Pesquisa e Estudo do Teatro Infantil – CEPETIN (www.cepetin.com.br). Em suas temporadas no Centro Cultural Justiça Federal (2009), no Galpão Gamboa (2012) e no Teatro Cândido Mendes (2015), o espetáculo foi apontado pela revista Veja Rio como um dos melhores espetáculos infantis em cartaz no Rio. Em outubro passado, o espetáculo atingiu a marca de 150 apresentações dentro da programação do SESI Cultural.


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