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40 anos sem Leila Diniz
Um ícone feminino; Uma mulher a frente de seu tempo. Essas são marcas constantes quando a pessoa lembrada é Leila Diniz. Nascida em Niterói, a “eterna musa de Ipanema” buscava, em tempos de repressão, a liberdade plena da simples e legítima vontade do prazer. Porta-voz de uma geração, ela morreu com apenas 27 anos, em 14 de junho de 1972, vítima de um acidente aéreo em Nova Délhi, na Índia, quando voltava de um festival de cinema na Austrália, onde foi premiada como melhor atriz por sua atuação no filme “Mãos vazias”.
Irreverente e espontânea, Leila Diniz encantava a todos com seu jeito atirado e moleca. Suas frases polêmicas viraram célebres, mesmo que na época fossem consideradas ofensivas a ética e moral da sociedade.
Quebradora de Tabus, revolucionária e sem medo de viver, Leila Diniz foi um marco para a história das mulheres do Brasil, botando a cara à tapa, em prol do amor sem restrição.
“Sem discurso nem requerimento, Leila Diniz soltou as mulheres de vinte anos presas ao tronco de uma especial escravidão.” (Carlos Drummond de Andrade)
