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Polícia Civil desvenda furto cinematográfico em Niterói. Ex-candidato a vice-prefeito é acusado de ser o mentor

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A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro deflagra na manhã desta terça-feira (13) a Operação Manto de Engano, que tem por objetivo cumprir Mandados de Busca e Apreensão contra o empresário Alexandre Ceotto.

Ceotto é acusado de ser o mentor intelectual de um furto cinematográfico ocorrido no dia 7 de fevereiro em um dos apartamentos do Hotel Orizzonte by Atlântica, localizado no Gragoatá.

Segundo a Polícia Civil, a investigação, conduzida pela 76ª DP – Niterói foi iniciada com a comunicação do arrombamento de um dos apartamentos do hotel, de onde foram levados cerca de dez relógios de luxo.

Imagens do circuito interno de segurança flagraram o autor da ação chegando no local de taxi. Vestindo terno e usando luvas e uma máscara de silicone realística, ele ingressou no prédio e chegou no andar do apartamento usando os acessos de uso exclusivo dos funcionários.

Após arrombar a porta, ficou cerca de 16 minutos no interior do apartamento, entrando e saindo sem ser notado.

Na fuga ele saiu do hotel a pé, caminhou cerca de trezentos metros, e entrou em um carro que havia deixado estacionado nas proximidades do apart-hotel horas antes.

Perfazendo o caminho inverso do autor no dia da ação criminosa, os agentes da 76ª DP acabaram chegando ao advogado criminalista Luís Maurício Martins Gualda (47), ao perceberem que ele usou seu próprio carro para fugir do local do crime.

Técnicas especiais de investigação ratificaram as provas até então produzidas. Na última terça-feira (06) os policiais da 76ª DP cumpriram Mandado de Busca e Apreensão nos endereços da sua residência e escritório. Diante das evidências colhidas pelos policiais, no dia seguinte Luís Maurício compareceu à delegacia e decidiu confessar a autoria do crime, apontando o ex-candidato a vice-prefeito de Niterói em 2020, Alexandre Ceoto, como autor intelectual e mandante do crime.

De acordo com Luís Maurício, o empresário Alexandre Ceotto, que mantinha uma relação de amizade com a vítima, desconfiava que no apartamento havia cerca de U$ 1 milhão de dólares escondidos.

Foi Ceotto, inclusive, quem vendeu o apartamento para a vítima, motivo pelo qual conhecia bem a arquitetura do prédio.

Ele forneceu todas as informações necessárias para que o plano fosse colocado em prática, inclusive sobre a rotina da vítima, que no dia da ação estava viajando. Ao final o dinheiro seria repartido entre ambos.

O acusado de ser mandante, foi candidato a vice-prefeito de Niterói em 2020 e chegou a anunciar sua pré-candidatura à prefeitura em 2024. Ele teve a prisão representada ao juízo, que decidiu substituir por outras medidas diversas da prisão, assim como em relação ao advogado Luís Maurício.

Ambos foram indiciados pelo crime de furto qualificado (art. 155, § 4º, incisos I e IV, do Código Penal), cuja pena pode chegar a 12 anos de reclusão.

Réus responderão em liberdade

Apesar da gravidade do caso, a Justiça negou o pedido de prisão preventiva, substituindo a medida por restrições cautelares para os dois investigados.

Ambos foram indiciados por furto qualificado (art. 155, §4º, incisos I e IV do Código Penal), cuja pena pode chegar a 12 anos de reclusão.

As investigações continuam para verificar se há outras pessoas envolvidas no caso.


Fonte: Jornal O Dia

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