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Niterói, 439 Anos!
“Nosso Cantinho”
Conquistada a nado
Por um nobre homem pelado,
Foram encontradas
As mais belas Águas Escondidas.
Nas calmarias que levaram
As tormentas de um herói ao calvário,
Essa terra gratificou suas feridas.
E com a força que tinhas em mãos,
Sua raiz cravou neste chão;
E fez deste berço rincão,
Um espaço do refúgio pagão.
Às margens da Baía
Enxergaram-se outros dias,
Que nem mesmo suas águas tranquilas
Em arrebento se perdia.
E tendo à vista uma pequena imagem de cristo
Sua bandeira de guerra, um sorriso,
Consagrou um povo heroico e de bravura
Que em meio aos quesitos do mundo
Não se perde ao seu mais oriundo
Emblema de sua cultura.
Não trocamos esta terra por nada,
Nem deixamos que nos calem no ninho.
Pois, assim como aquele nobre Índio,
Escondemos o mais poderoso cantinho. (Igor Calazans)
