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Monólogo “Frida Kahlo – A Deusa Tehuana” no Teatro da UFF

Sexta, Sábado e Domingo – 20h
Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí – Niterói/RJ
Classificação etária: 16 anos
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h
Monólogo livremente inspirado no diário e na obra de Frida Kahlo. Fragmentos da vida e do pensamento de uma mulher à frente de seu tempo. A peça abre com o prólogo de Dolores Olmedo Patiño, marchand que possui a maior coleção de Frida Kahlo e de Diego Rivera, no mundo. Responsável por preservar e difundir o acervo do casal. Dolores e Frida nunca foram amigas. Mas foram duas mulheres apaixonadas pelo mesmo homem. Uma, colecionadora de arte; outra, a expressão da própria arte.
Alguns artistas ultrapassaram a popularidade adquirida com seu trabalho e tornaram-se sua melhor arte. Frida Kahlo pintou seu próprio rosto dezenas de vezes no corpo de uma obra intensamente auto referenciada. Teatralizou a sua própria existência. Foi a expressão maior de luta e superação, mesmo trazendo consigo as maiores dores físicas e existenciais. E, no lugar do luto, vestiu-se de intensas cores.
Com direção de Luiz Antonio Rocha e atuação de Rose Germano, a peça obteve sucesso de público e crítica em três temporadas no Rio de Janeiro e reconhecimento internacional com destaque no principal jornal mexicano “El Universal” e na TV Mexicana. Luiz Antonio Rocha, diretor de extrema sensibilidade, coleciona sucessos como os das peças “Uma loira na lua”, “Eu te darei o céu” e “Brimas”, entre outras. Ganhador de dois prêmios Mambembes e indicação ao prêmio Shell, em Frida Kahlo – A Deusa Tehuana, ele desconstrói o mito para falar da mulher, da importância de reinventar eternamente o espaço que ocupamos no mundo, da necessidade de refletir sobre o amor, a arte e as escolhas que fazemos ao longo da vida.
Rose Germano, atriz com formação em teatro e em cinema, sempre procurou aprofundar a sua arte e conduzi-la para um teatro de referências. Mergulhou no universo de Shakespeare, Brecht, Plauto etc., mas foi em Frida que ela encontrou o seu grande desafio. No cinema estreou em “Anjos do Sol”, em 2006 (premiado no Festival de Gramado). O seu mais recente trabalho na TV, foi na novela “Velho Chico” e, no teatro, na peça “Nordestinos”.
