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Cinema a céu aberto no MAC Niterói tem documentário sobre combate ao Ebola

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SERVIÇO

O que: Sessão de cinema a céu aberto com exibição de “Affliction – O Ebola na África Ocidental” seguida de debate com profissionais de Médicos Sem Fronteiras
Sinopse: Filmada na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné, a história começa no vilarejo remoto de Meliandou, onde a primeira vítima do surto de Ebola foi identificada, e nos leva aos três países afetados, mostrando o impacto do vírus sobre a vida das pessoas.
Por meio de uma série de cenas interconectadas, e com acesso ilimitado às equipes de Médicos Sem Fronteiras, chefes de vilarejos locais, pacientes, sobreviventes e profissionais humanitários nacionais e internacionais falam sobre o medo e a rejeição, o estigma, o impacto da quarentena, a mortalidade do pessoal de saúde, a falha da resposta internacional e a falta de tratamento médico adequado.

Ficha técnica
Título Original: Affliction
Título Português: Affliction – O Ebola na África Ocidental
Gênero: Documentário
Direção: Peter Casaer*
Roteiro: Peter Casaer e Médicos Sem Fronteiras
Fotografia: Renaat Lambeets
Duração: 52 min.
Ano de Produção: 2015
País de Produção: Bélgica
Cor: Colorido
Classificação indicativa: 14 anos
Onde: Museu de Arte Contemporânea de Niterói
Mirante da Boa Viagem, s/nº
Quando: sábado, 22 de julho, às 18 horas. Em caso de chuva, o evento será adiado para domingo no mesmo horário.
Ingresso: Grátis

Sessão gratuita incluirá debate com profissionais de Médicos Sem Fronteiras

O filme Affliction – O Ebola na África Ocidental, do diretor belga Peter Casaer, será exibido em sessão a céu aberto dia 22 de julho, sábado, às 18h, no Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói. É a primeira vez que o documentário será exibido no Estado do Rio. Ele acompanha a mobilização contra a epidemia a partir do ponto de vista de populações atingidas, líderes comunitários, profissionais humanitários, pacientes e sobreviventes. A entrada será gratuita.

Depois da exibição, um debate com a psicóloga Ionara Rabelo e a comunicóloga Ana Lemos, que atuaram com Médicos Sem Fronteiras (MSF) na epidemia de Ebola, será mediado pela jornalista Clarissa Thomé.

Além disso, o público será convidado a imprimir a palma da mão nas pilastras do MAC, tal como faziam os pacientes que recebiam alta dos centros de tratamento da doença operados por MSF nos três países afetados pela epidemia – Guiné, Libéria e Serra Leoa.

Peter Casaer, o diretor de Affliction, trabalhou durante duas décadas em operações de ajuda humanitária e nos últimos anos vem se dedicando à fotografia e a documentários. Nas filmagens, ele teve acesso irrestrito às equipes de MSF que participaram do combate à doença. Com isso, pôde filmar cenas normalmente fora do alcance das câmeras.

MSF tinha experiência no tratamento de pacientes com Ebola em outros países, como República Democrática do Congo e Uganda, e desempenhou um papel fundamental na luta contra o vírus no oeste africano. A doença foi oficialmente identificada na região em março de 2014. Nos sete meses seguintes, MSF montou seis centros de tratamento, dois em cada país afetado. A organização mobilizou mais de 4 mil profissionais e cuidou de um terço de todos os pacientes confirmados com Ebola na região. Ao longo dos mais de dois anos de epidemia, foram registrados mais de 28.600 casos, que provocaram a morte de cerca de 11.300 pessoas.

Affliction começa na aldeia de Meliandou, no sul da Guiné. Lá, em dezembro de 2013, Emile Ouamouno, de dois anos, caiu doente, com febre e vômitos. Em apenas dois dias, o menino morreu. Logo depois, sua irmã Philomène e sua mãe, Sia Dembadouno, que estava grávida de seis meses, tiveram o mesmo fim. Acredita-se que tenham sido as primeiras vítimas dessa epidemia de Ebola. Os casos se espalharam pela aldeia e cruzaram a fronteira da Libéria e de Serra Leoa.

Ao documentar uma doença com alto índice de letalidade, Affliction capta momentos de medo, dor e frustração, por vezes entremeados com o alívio da sobrevivência e a alegria da missão cumprida. Um garoto se recupera, mas perde a mãe. Uma jovem recebe alta, mas a irmã não tem a mesma sorte. Os sobreviventes eram convidados a comemorar estampando suas mãos em um grande painel – e, ao voltar para casa, tinham que convencer a comunidade que não eram mais uma fonte de contágio. Os profissionais de saúde vibravam quando podiam, finalmente, dispensar o equipamento de proteção para abraçar um paciente curado.

Após o fim da epidemia, MSF ainda tratou dos sobreviventes por mais de um ano, já que muitos apresentaram sequelas como problemas de visão, dores pelo corpo e necessitavam de acompanhamento de saúde mental pelo trauma e o preconceito enfrentados. A organização segue na região com outros tipos de projetos, já que os sistemas de saúde colapsaram com a epidemia.

Para assistir ao trailer, clique aqui.


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