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Já chega de Felipe(s) Melo(s). – Coluna Segue o Jogo

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Você possivelmente não acompanhou o jogo entre Palmeiras e Cerro Porteño (30/01) válido pela Taça Libertadores da América. Mas certamente acompanhou a repercussão da expulsão de Felipe Melo aos 3 minutos do primeiro tempo. Foi apenas mais um cartão vermelho? Nós não pensamos assim. Queremos mostrar, taticamente e futebolisticamente, que esse tipo de jogador precisa acabar.

A arquibancada é o reflexo do campo

Há quem diga que o filho(a) tem sempre o jeito do pai (ou da mãe). Eu não sei se isso é verdade, mas uma coisa é certa: uma grande influência há.
Não há provas de que nos jogos que houve briga dentro de campo, houve necessariamente briga fora dele por parte dos torcedores. Mas será que não há uma parcela de culpa?
Não custa lembrar que Felipe Melo afirmou quando chegou ao Palmeiras que daria tapa na cara de uruguaio se fosse necessário.

Alguns disseram que foi a melhor entrevista, outros acharam de mau gosto, apenas. Porém, imagina como os torcedores e jogadores do país celeste não ficaram irritados com isso? Conclusão: Peñarol x Palmeiras briga generalizada, nervos à flor da pele e foram na direção de quem para brigar? Vocês sabem.
Assim como uma criança, alguns torcedores se motivam por reações e atitudes dentro das quatro linhas. Por isso, há de se ter responsabilidade em campo, jogadores como o volante palmeirense precisam entender que seus discursos de ódio, de pegar e bater mesmo, podem ser motivacionais (negativamente) para certos grupos ou pessoas, sem contar que é um péssimo exemplo.

Dureza x Excesso de força

Muitos do futebol veem a necessidade dele ser esporte “brigado”. Quero dizer que é um tipo de jogo bastante disputado, de muito contato; tanto que rendeu aquela brincadeira: “Não quer contato, vá jogar vôlei”. No entanto, alguns jogadores durante a história demonstraram não saber o limite dessa linha tênue entre o chegar duro e o excesso de força; e, certamente, Felipe Melo é um desses jogadores.
Eu poderia citar aqui Simeone (Argentina), Lugano (Uruguai), Dunga (Brasil) e outros tantos que “chegavam junto”, mas ajudavam suas equipes, eram produtivos.
A diferença desses jogadores para outros como: Kily González e Coloccini (Argentina) e até Pepe (Portugal) é que esses últimos citados prejudicam ou prejudicaram seus times, e por muitas vezes, já os “deixaram na mão” em momentos primordiais. Dê uma olhada no ranking de cartões em 2018 e veja como sua equipe, às vezes, tem “ficado na mão” por excessos. Cabe aos árbitros punirem esses atletas e, aos clubes, não ficarem aplicando efeito suspensivo e mostrando que “foi tudo normal”.

Tem quem goste… Mas por quê?

Ainda que haja tantos motivos contrários a esses tipos de jogadores, existe aquele torcedor que sonha com Felipe Melo em seu clube. Facilmente podemos citar o Flamengo.
Por ser conhecido como o “time de raça”, não é difícil você encontrar pela internet ou pelas ruas, o pedido de “volta, Felipe Melo”. O próprio atleta já colaborou para isso, afirmando que gostaria de vestir a camisa do Rubro Negro carioca.

Mas o questionamento é: Por que esse (quase) clamor por “jogadores duros”? Vou ilustrar uma ideia.

Comece pensando em um estádio cheio, uma torcida “acalorada” e aquele clássico lance perto da linha de fundo quando um defensor chega “chutando tudo” e vibra. Todos vão à loucura e gritam o nome do atleta. Porém, imagina se esse “chutão” vira um escanteio e a equipe adversária marca um gol decisivo. Fim de jogo e esse defensor foi o protagonista da derrota do seu time.
O ponto onde eu quero chegar é que precisamos pensar em futebol de maneira detalhista e como cada lance pode influenciar o jogo. Do que adianta ter um lance desse se pode gerar um gol e acabar por prejudicar o time todo? Do que adianta chegar duro beirando a deslealdade se isso pode gerar um cartão vermelho e comprometer todos? Ter raça não é mais suficiente em uma época que fazer o jogo coletivo e ter uma estratégia é fundamental.

Filipe Vianna – Blog Segue o Jogo


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