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Aterro sanitário em Niterói começa a receber resíduos esse mês

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Com uma unidade específica para tratamento de chorume, será inaugurado, no próximo dia 22, o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) no Morro do Céu, no Caramujo. De acordo com a Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), o local só receberá resíduos públicos; o lixo domiciliar recolhido na cidade continuará sendo levado para o CTR de Anaia, em São Gonçalo.

O novo CTR terá capacidade para receber 600 toneladas de lixo por dia, com vida útil de 20 anos. Atualmente é recolhida, diariamente, uma média de 200 toneladas de resíduos em Niterói. O solo foi impermeabilizado, e o chorume será levado por dutos subterrâneos até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Icaraí, localizada na Rua Lemos Cunha. O novo sistema atenderá a uma série de critérios me função do meio ambiente, já que, em contato com o solo, o chorume pode contaminar a terra, tornando-a imprópria para plantas e animais, além de poder infiltrar até os lençóis freáticos e afetar a qualidade das águas subterrâneas.

É um CTR que conta com todos os requisitos de segurança ambiental para proteger o solo do chorume, mas que só vai receber os resíduos domiciliares em situações esporádicas, de emergência. Atualmente, a unidade que funciona no Morro do Céu recebe apenas resíduos orgânicos coletados na varrição das ruas e da poda de árvores. Estamos elaborando um projeto de tratamento desses resíduos por meio da biodigestão, com geração de energia, para que o CTR tenha uma unidade geradora de energia.

Pelo projeto da Clin, a industrialização dos orgânicos será feita por um digestor, que ajudará na decomposição dos resíduos por 30 dias, de forma contínua, visando a obter regularmente o biogás e o composto orgânico. Esse processo, utilizado mundialmente, é realizado numa caixa de concreto pré-moldado hermética que retém todos os gases gerados durante o tratamento.

Atualmente, o lixo hospitalar coletado nas unidades de saúde de Niterói é levado para o CTR de Itaboraí; o de construção civil vai para outros aterros licenciados na Região Metropolitana do Rio; e o material reciclável é doado a cooperativas de catadores. Fróes defende a destinação dos resíduos em outros municípios.

Essa solução regional é desejada pelos governos federal e estadual, por todos os ambientalistas, bem como pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública (Abrelp). O novo CTR do Morro do Céu contará com monitoramento da qualidade das águas, do ar, geotécnico e ambiental, e que todas as equipes que atuam no local receberam treinamento.


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